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Estado de Minas

Artistas comandam ato no Rio por sa�da de Temer e 'diretas-j�'


postado em 29/05/2017 08:01

Rio, 29 - Milhares de pessoas se reuniram na tarde deste domingo, 28, na orla de Copacabana, na zona sul do Rio, para pedir a sa�da do presidente Michel Temer e a convoca��o de elei��es diretas. O ato, que come�ou �s 11h e terminou por volta de 18h30, contou com a presen�a de nomes do mundo art�stico, como Caetano Veloso e Wagner Moura. Os organizadores estimaram o p�blico em 100 mil pessoas, mas n�o houve contagem de �rg�os oficiais.

Sobre um trio el�trico se revezaram, al�m de Caetano e Moura, m�sicos e atores como Milton Nascimento, Maria Gad�, Teresa Cristina, Criolo, Mano Brown, BNeg�o, Daniel de Oliveira, Sophie Charlotte e Serj�o Loroza. O ato come�ou com discursos de pol�ticos de partidos de oposi��o a Temer. A maioria comparou o movimento atual com a campanha pelas Diretas-J�, realizada entre 1983 e 1984.

A manifesta��o tamb�m contou com a presen�a de entidades sindicais, movimentos estudantis e partidos da oposi��o, como PSOL, PT, Rede e PC do B. Pol�ticos fizeram discursos r�pidos nos intervalos dos shows, exaltando a import�ncia da press�o popular para a aprova��o, no Congresso, de uma Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que prev� elei��es diretas, no caso de um eventual afastamento do presidente.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AM) afirmou que se trata da pior crise do Pa�s desde a ditadura militar. "As melhores solu��es para crises anteriores ocorreram quando o povo foi �s ruas: foi isso o que derrubou o governo militar e que derrubou Collor (o ent�o presidente Fernando Collor de Mello, que sofreu impeachment em 1992)", disse. Al�m dele, os deputados federais Wadih Damous (PT-RJ) e Alessandro Molon (Rede-RJ), al�m de Lindbergh Farias (PT-RJ), tamb�m discursaram.

Embora fosse um ato pol�tico, a maioria do p�blico ignorou a presen�a dos parlamentares e quis saber mesmo de tietar os artistas. O ator Wagner Moura foi um dos mais aplaudidos e requisitados para selfies. "N�o � poss�vel Temer continuar, nem esse Congresso escolher seu substituto. Pode n�o ser ilegal, mas � imoral e ileg�timo. E o ovo da serpente s�o essas reformas trabalhista e previdenci�ria", discursou.

Todos os cantores entoaram o coro "Fora, Temer" em algum momento de suas apresenta��es. Mart�n�lia foi al�m: cantou "Madalena do Jucu", famosa na voz de seu pai, Martinho da Vila, com o verso "fora, Temer/fora, Temer" no lugar de "Madalena, Madalena".

Quando subiu no trio el�trico, Caetano Veloso foi saudado aos gritos de "Fora, Temer" e emendou com a m�sica "Podres Poderes". Mano Brown tamb�m alternou palavras de ordem com m�sicas que retratam a realidade da periferia.

As cr�ticas aos pol�ticos inspiraram at� uma poesia, declamada pela poeta e atriz Elisa Lucinda. "Esse momento � crucial, n�s estamos sendo violentados", afirmou, antes de declamar a poesia, sobre corrup��o e falta de dinheiro para educa��o e sa�de.

O p�blico come�ou a se aglomerar na Avenida Atl�ntica no fim da manh�. Os grupos levavam bandeiras de entidades como Central �nica dos Trabalhadores (CUT) e Uni�o da Juventude Socialista, ligada ao PC do B, e cartazes. Partidos de esquerda mais radicais, como o PSTU, que t�m sido ativos nos protestos contra Temer, n�o participaram do ato por diverg�ncias com outras entidades e partidos que ajudaram a organizar a manifesta��o.

O famoso jingle da primeira campanha de Lula � presid�ncia, em 1989, ganhou nova vers�o. "Ol�, ol�, ol�, ol� / diretas, j�", entoava o p�blico, que tamb�m cantou "Um, dois tr�s, quatro, cinco mil / queremos eleger o presidente do Brasil". As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(F�bio Grellet)


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