Requi�o: quem tirar apoio � lideran�a de Renan receber� 'mala igual � de Loures'

Bras�lia - O senador Roberto Requi�o (PMDB-PR) saiu em defesa do l�der do partido na Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), ap�s reuni�o de senadores com o presidente Michel Temer, que teriam articulado a sa�da de Calheiros da lideran�a. O paranaense disse, em sess�o plen�ria no Senado, que espera ser "brincadeira" a mudan�a do l�der de partido e subiu o tom ao lembrar do caso do deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), flagrado com uma mala de dinheiro, e sugerir que a retirada de apoio a Renan seria "compensada".

"Eu recebi no Twitter uma outra brincadeira, eu quero crer que � uma brincadeira. Agora o governo quer mudar a lideran�a do meu partido, do PMDB", disse Requi�o. "Aqui um dos meus interlocutores diz o seguinte: corre nos corredores do Senado a not�cia de que quem tirar a assinatura posta anteriormente para a indica��o do l�der vai receber uma mala igual �quela do Rodrigo Rocha Loures, numa pizzaria do Brasil qualquer."

O trecho em que Requi�o fala na sess�o foi publicado em seu Twitter, acompanhado de outras postagens cr�ticas ao governo e �s reformas. O senador tamb�m repetiu o coment�rio em refer�ncia a Rocha Loures na rede social.

Apesar de ser do mesmo partido de Temer, Requi�o faz parte da ala oposicionista da sigla ao Planalto. Al�m de defender a paralisa��o das reformas do governo, o senador tamb�m se diz a favor de elei��o direta para a escolha de presidente.

Na �ltima quarta-feira, 24, senadores do PMDB tiveram reuni�o com Temer, reclamaram da postura cr�tica de Renan e afirmaram ao presidente que ser� preciso articular a sa�da do peemedebista do posto. Dos 22 senadores, 17 participaram do encontro.

Al�m de Renan, n�o foram convidados para a reuni�o articulada pelo l�der do governo no Senado, Romero Juc�, os senadores K�tia Abreu, Eduardo Braga e Roberto Requi�o. Segundo o Planalto, na ultima reuni�o do dia 9 todos haviam sido convidados.

Procurada pela reportagem, a Secretaria Especial de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica informou que n�o iria comentar o assunto.