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Estado de Minas

Temer apela e tucanos fazem defesa do governo

"Eu n�o renuncio sob nenhuma hip�tese", repetiu o presidente aos tucanos, dando a entender que a batalha pode ser longa, at� mesmo na Justi�a


postado em 31/05/2017 09:07 / atualizado em 31/05/2017 09:36

Bras�lia - O presidente Michel Temer disse que foi v�tima de uma "armadilha" montada em v�rias frentes, com o aval da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), para desestabilizar o governo. Em conversa com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e tamb�m com o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), na noite de segunda-feira, 29, Temer pediu apoio do partido para a vota��o das reformas trabalhista e da Previd�ncia e disse n�o ter d�vidas de que provar� sua inoc�ncia no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Eu n�o renuncio sob nenhuma hip�tese", repetiu o presidente aos tucanos, dando a entender que a batalha pode ser longa, at� mesmo na Justi�a. No di�logo, Temer usou v�rias vezes a palavra "armadilha" e disse que o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) - flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil - acabou caindo na "cilada" planejada pelos delatores da JBS.

Os ministros da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Moreira Franco, e da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, tamb�m participaram do encontro, em um hotel da capital paulista.

Apesar da press�o das bases tucanas e da bancada da sigla na C�mara dos Deputados pelo desembarque do PSDB do governo, o apelo do presidente surtiu um resultado imediato favor�vel ao Pal�cio do Planalto, que tenta emplacar a narrativa de que o pior j� passou.

Durante o F�rum de Investimento Brasil 2017, evento com empres�rios que ocorreu ontem no mesmo hotel da reuni�o de c�pula, os principais quadros do partido aproveitaram as c�meras para fazer discursos solid�rios a Temer.

O ministro das Rela��es Exteriores, Aloysio Nunes, foi o mais enf�tico diante dos microfones. Ele declarou em discurso que o governo est� fazendo "profundas e audaciosas" reformas. Temer foi chamado de "reformista" e Nunes afirmou "ter certeza" de que o peemedebista entregar� ao seu sucessor em 1.º de janeiro de 2019 "um Brasil muito melhor".

Colega de Nunes na Esplanada dos Minist�rios, Imbassahy seguiu a mesma linha. "A posi��o (do PSDB) permanece inalterada: � a posi��o que o Tasso havia anunciado de apoio ao governo, �s reformas e na expectativa de algo que possa melhorar a situa��o", disse o ministro ao chegar para abertura do f�rum.

Julgamento


Questionado sobre como ficaria a situa��o se o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcado para come�ar no dia 6 de junho, resultar em cassa��o de Temer, Imbassahy evitou opinar. "A�, � especular."

J� Temer "garantiu" que o Brasil vai chegar ao fim de 2018 "com a casa em ordem". Ao falar da crise pol�tica atual, o peemedebista disse que vai ficar at� o fim de seu mandato, destacou que tem confian�a no bom funcionamento das institui��es e que � preciso respeitar o que estabelece a Constitui��o.

Nos bastidores, por�m, auxiliares do presidente Temer n�o escondem o receio de uma dela��o de Rocha Loures e do poss�vel desembarque do PSDB. N�o sem motivo: at� agora, o PSDB mant�m a posi��o de "compasso de espera".

Otimismo


Moreira Franco, que esteve na reuni�o com os tucanos anteontem, disse acreditar que o PSDB continua "firme" no governo Temer. "Foi uma conversa boa e proveitosa, capaz de garantir, a eles e n�s, que as reformas passar�o", disse ao Estado.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia definiu os assuntos ali tratados como "caminhos para o futuro".

A portas fechadas, Temer afirmou que o pedido de abertura de inqu�rito apresentado contra ele no Supremo pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, est� "cheio de falhas". Ele contou aos aliados que, al�m de seu advogado Ant�nio Claudio Mariz de Oliveira, v�rios juristas j� analisaram o caso e emitiram a mesma opini�o sobre a debilidade das acusa��es de Janot.

Fernando Henrique observou, por�m, que o PSDB tem feito um monitoramento rigoroso da crise, com todas as aten��es voltadas para n�o deixar a economia degringolar. Ele n�o garantiu, no entanto, apoio incondicional ao governo Temer. A pr�xima reuni�o da bancada tucana ser� o term�metro da ades�o ao Planalto.


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