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Estado de Minas

Lula avalia que Temer ganhou sobrevida

Para os dirigentes petistas, a habilidade pol�tica do presidente est� lhe fazendo ser mais r�pido que seus opositores


postado em 02/06/2017 09:07 / atualizado em 02/06/2017 09:29

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e a c�pula do PT avaliaram que o presidente Michel Temer pode ganhar sobrevida pol�tica porque est� sendo mais r�pido na rea��o �s den�ncias contra ele do que o PT e outros partidos da oposi��o nos ataques.

Em conversa com deputados, senadores e dirigentes antes da abertura do 6.º Congresso Nacional do partido, Lula disse que o governo, mesmo em situa��o cr�tica, tem conseguido reaglutinar for�as, enquanto o PT precisa de uma bandeira para reconquistar a confian�a da sociedade. O evento petista come�ou ontem em Bras�lia.

A portas fechadas, Lula e seus correligion�rios tamb�m consideraram que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve suspender o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, marcado para ser retomado no dia 6. "O �nico jeito de Temer cair � se o TSE cassar a chapa. Impeachment n�o cabe neste caso e ele (Temer) j� disse que n�o renuncia", afirmou o deputado Z� Geraldo (PT-PA).

Integrantes da c�pula petista apostam que um dos sete ministros do TSE pedir� vista do processo, o que daria tempo para Temer tentar salvar seu mandato. O diagn�stico do partido � o de que, neste momento, o presidente pode ficar "sangrando".

"Nada � imposs�vel. Acho que Temer est� buscando uma 'sarneyza��o', que pode se arrastar por um tempo e agarrar em todos n�s como uma sarna", disse Marco Aur�lio Garcia, ex-assessor especial da Presid�ncia.

Legitimidade


Defensor de elei��es diretas com mandato excepcional de cinco anos em caso de vac�ncia na Presid�ncia, o ex-ministro Jaques Wagner disse ontem que "Temer tem mais legitimidade para continuar no cargo do que qualquer nome escolhido em uma eventual elei��o indireta". "Querendo ou n�o, ele estava na linha sucess�ria da Presid�ncia", disse o ex-ministro. "Ele era vice. � l�gico que traiu a Dilma, mas era vice."

Segundo Wagner, o Brasil n�o � parlamentarista para trocar de presidente "de seis em seis meses". "Estamos brincando com coisas com as quais n�o podemos brincar. A briga pol�tica � fundamental para oxigenar a democracia, mas n�o pode asfixiar o Pa�s. Quando a democracia vira uma quest�o de conveni�ncia a gente est� mal."


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