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Estado de Minas

Vice-procurador defende que chapa Dilma-Temer seja cassada 'como um todo'


postado em 06/06/2017 22:07

Bras�lia, 06 - O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, defendeu nesta ter�a-feira, 6, que h� elementos para a chapa formada pela ex-presidente Dilma Rousseff e pelo presidente Michel Temer seja cassada "como um todo" pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para ele, as provas colhidas durante o processo mostram que houve "abuso pol�tico e econ�mico" na campanha de 2014 e que a an�lise de provas orais e documentais, compartilhados da Lava Jato e do Supremo Tribunal Federal, evidenciam que a Odebrecht destinou recursos de caixa 2 para a chapa Dilma-Temer.

Dino defendeu, portanto, que a preliminar apresentada pela defesa da petista de que o objeto do julgamento teria excedido a acusa��o inicial n�o deveria ser levada em considera��o e que h� confus�o entre o que seria fato novo e provas que surgiram no caminho.

Para o vice-procurador-geral eleitoral, o valor de R$ 150 milh�es que Marcelo Odebrecht disse que doou � chapa "seria por si s� forte evidenciador de abuso de poder econ�mico".

Ele tamb�m afirmou que o marqueteiro Jo�o Santana e sua mulher M�nica Moura declararam que prestaram servi�os financiados com R$ 35 milh�es da Odebrecht via caixa 2 e que houve efetivamente um dep�sito de R$ 20 milh�es pagos � conta de M�nica Moura em agosto de 2014.

Ele comentou ainda o caso da doa��o feita pela Cervejaria Petr�polis, ligada � Itaipava, que teria vindo da Odebrecht, e que representaria "uma esp�cie de terceiriza��o de caixa 2, ou caixa 3, ou barriga de aluguel".

Para ele, isso evidencia a "esp�ria rela��o entre setor empresarial e partid�ria", que vivem em "harmoniosa simbiose em troca de benef�cios vultuosamente monetarizados".

Separa��o

Dino tamb�m defendeu que n�o deve haver a separa��o da chapa e que tanto Temer quanto Dilma devem ser cassados. Ele, no entanto, afirmou que a ex-presidente "tinha conhecimento dos fatos configuradores de abuso" e que, por isso, ela, que n�o est� mais na Presid�ncia, deve ser punida com a inelegibilidade.

(Isadora Per�n e Breno Pires)


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