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Estado de Minas

Henrique Alves recebeu propina da OAS via conta de Temer, diz Minist�rio P�blico

O repasse de R$500 mil foi feito em forma de doa��o; Procuradoria apurou que o ex-presidente da C�mara dos Deputados continua tendo intensa atividade pol�tica, mesmo sem ter mandato


postado em 08/06/2017 09:31 / atualizado em 08/06/2017 09:54

(foto: FRANKIE MARCONE)
(foto: FRANKIE MARCONE)

O Minist�rio P�blico afirma que a empreiteira OAS pagou propina de R$ 500 mil a Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em 2014, via conta da campanha do ent�o vice-presidente Michel Temer.

A acusa��o est� no pedido de pris�o do ex-deputado e ex-presidente da C�mara, deflagrada na ter�a-feira, 6, na Opera��o Manus, da Pol�cia Federal.

De acordo com a investiga��o, em 11 de setembro de 2014, foi feito o repasse de R$ 500 mil "il�citos", em forma de doa��o. O dinheiro teria sa�do da OAS para a conta de Temer. No mesmo dia, a soma foi transferida para o diret�rio estadual do PMDB no Rio Grande do Norte e, de l�, para a conta de Alves.

A transa��o ocorreu no mesmo ano em que o aliado de Temer e ex-ministro de Dilma e Temer foi candidato derrotado ao governo do RN. Segundo o MP, sua campanha recebeu aportes, via caixa 2 e propinas, das empreiteiras OAS e Odebrecht. Foram identificados 206 telefonemas entre Alves e L�o Pinheiro, presidente da OAS.

Alves foi preso por suspeita de fraude de R$ 77 milh�es na obra da Arena das Dunas, em Natal. A OAS � a respons�vel pelas obras do est�dio, constru�do para a Copa de 2014.

A opera��o, desdobramento da Lava-Jato, mira ainda em outro ex-presidente da C�mara, o tamb�m peemedebista Eduardo Cunha (RJ), preso desde outubro de 2016.

Segundo o MP, mesmo depois do fim do mandato como deputado federal, em 2015, e da sa�da do Minist�rio do Turismo, em 2016, Alves "continua a exercer intensa atividade pol�tica em �mbito nacional".

"Durante as investiga��es, colheram-se dados, especialmente da empresa a�rea Avianca, que indicam que, desde junho de 2016 at� no m�nimo abril de 2017, ele, apesar de n�o ter nenhum cargo no governo federal, viaja constantemente, com periodicidade praticamente semanal, entre Natal (RN) e Bras�lia (DF)", aponta o MP.

Os constantes deslocamentos do aliado de Temer indicam, segundo o MP, que Henrique Alves "persiste atuando na mesma esfera de atividades na qual foram praticados os crimes ora investigados".

"O quadro se mostra mais preocupante se considerar que, exatamente em 2016, at� os dias de hoje, o partido pol�tico de Henrique Eduardo Lyra Alves, o PMDB, assumiu a Presid�ncia da Rep�blica, ap�s processo de impeachment da anterior chefe do Executivo nacional", afirma a Procuradoria.

(Por Luiz Vassallo, Julia Affonso e Fausto Macedo)


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