Bras�lia, 08 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, come�ou a encaminhar seu voto contr�rio � inclus�o das provas da Odebrecht no processo de cassa��o da chapa Dilma-Temer. Mendes justificou que n�o ultrapassou, em sua an�lise, o que estava na peti��o inicial do PSDB, partido que provocou a Corte a analisar o caso.
Para embasar seu argumento, o presidente do TSE citou seu voto de 2015, usado pelo ministro Herman Benjamin, relator desse caso no TSE. Ele explicou que "depois de 15 dias n�o se pode mais questionar il�citos nas elei��es". "Ao meu ver, h� extrapola��o da causa ao incluir provas da dela��o da Odebrechet".
Gilmar Mendes disse tamb�m que � cr�tico das decis�es tomadas pelo pr�prio TSE em processos de cassa��o de chapa eleitoral. "Volto a dizer que lei da Ficha Limpa foi feita por b�bados", repetiu. "Estou criticando porque precisamos ter mais "olhos na realidade".
O ministro citou ainda o caso de um prefeito brasileiro que foi cassado ap�s ter usado o fax da Prefeitura para convocar aliados para um com�cio. "Evidente exagero", resumiu o ministro.
Nesta quinta-feira, 8, na terceira sess�o do julgamento da chapa Dilma-Temer nas elei��es de 2014, quatro dos sete dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) j� sinalizaram que n�o v�o incorporar as dela��es da Odebrecht em seus votos.
Os ministros Napole�o Nunes Maia, Admar Gonzaga e Tarc�sio Vieira concordaram com a preliminar apresentada pelas defesas de que o uso das dela��es da Odebrecht extrapola o que foi pedido inicialmente pelo acusador.
(Renan Truffi; Isadora Peron, Anne Warth)