Tr�s equipes de policiais federais, acompanhadas de t�cnicos da CVM, est�o na sede da JBS e da FB Participa��es S/A, controladora do grupo, desde as 10 horas.
A Justi�a Federal autorizou a condu��o coercitiva de quatro executivos, al�m de buscas e apreens�es.
A investiga��o apura essencialmente o uso indevido de informa��es privilegiadas para transa��es estrat�gicas de compra de d�lar e venda de a��es.
Os irm�os Joesley e Wesley Batista teriam multiplicado seus ativos com as opera��es sob suspeita. Eles est�o morando com suas fam�lias em Nova York ap�s fecharem acordo de dela��o premiada com a Procuradoria-Geral da Rep�blica.
Piv� da grande crise na qual mergulhou o governo Michel Temer, os irm�os da JBs est�o livres da pris�o, pelos termos do pacto que fecharam, mas seu conglomerado est� na mira da PF.
A Opera��o Tend�o de Aquiles rastreia dois eventos.
Um evento trata da venda de a��es de emiss�o da JBS S/A na Bolsa de Valores, por sua controladora, a empresa FB Participa��es S/A, no final do m�s de abril, em per�odo concomitante ao programa de recompra de a��es da empresa, reiniciado em fevereiro de 2017.
Outro evento � a compra de contratos futuros de d�lar na Bolsa de Futuros e a termo de d�lar no mercado de balc�o, entre o final de abril e meados de maio de 2017.
O esc�ndalo JBS foi tornado p�blico em 18 de maio, quando a Pol�cia Federal e a Procuradoria-Geral da Rep�blica deflagraram a Opera��o Patmos, que mira Temer, seu ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures e o senador A�cio Neves (PSDB/MG).- o tucano por suposta propina de R$ 2 milh�es da JBS.
A Opera��o Tend�o de Aquiles, a��o da PF coordenada com a Comiss�o de Valores Mobili�rios, investiga exclusivamente se houve uso indevido de informa��es privilegiadas por parte das empresas JBS S/A/ e FB Participa��es S/A em transa��es de mercado financeiro ocorridas entre abril e maio de 2017.
A PF cumpre tr�s mandados de busca e apreens�o e nas empresas do grupo JBS S/A e quatro mandados de condu��o coercitiva, expedidos, a pedido da PF, pela 6.ª Vara Criminal Federal de S�o Paulo.
Segundo a PF, "h� ind�cios de que essas opera��es ocorreram com o uso de informa��es privilegiadas, gerando vantagens indevidas no mercado de capitais num contexto em quase todos os investidores tiveram preju�zos financeiros".
Os investigados poder�o ser responsabilizados pelo crime previsto no artigo 27-D da Lei 6.385/76, com penas de 1 a 5 anos de reclus�o e multa de at� tr�s vezes o valor da vantagem il�cita obtida.
Na semana passada, a Justi�a Federal em S�o Paulo decretou o bloqueio de R$ 800 milh�es de Joesley Batista.
A PF e a CVM atuam em coopera��o desde 2010, quando foi firmado um acordo de coopera��o entre as duas institui��es, com o fim de combater atos il�citos contra o mercado de capitais.