As autoridades brasileiras reafirmaram seu "compromisso" e "vontade" de compartilhar com os seus hom�logos do Panam� as dela��es do caso Odebrecht, ap�s assinatura do conv�nio sobre o uso da informa��o, informou na sexta-feira a Promotoria panamenha. As informa��es s�o da ag�ncia de not�cias EFE.
Ela foi recebida pelo vice-procurador-geral, Jos� Bonifacio Borges de Andrada; o Secret�rio de Coopera��o Jur�dica Internacional e Procurador Regional, Vladimir Aras; e Jo�o Gabriel Morais de Queiroz, chefe de Gabinete da vice-procuradoria Geral.
Kenia Porcell tamb�m falou sobre como ser�o tratadas as assist�ncias internacionais solicitadas pelo Panam� no caso Odebrecht, "atendendo as diretrizes de respostas, compromissos e deveres que ajuda o requerimento (das informa��es), que desde o dia 1º de junho s�o processados no Brasil", disse o Minist�rio P�blico do Panam�.
No m�s de maio, a procuradora-geral ressaltou que o dia 1º de junho era a data a partir da qual "a reserva processual (no Brasil) sobe e colabora��o internacional � reativada".
Isso, segundo com Kenia Porcell, significa que a Promotoria do Brasil come�ar� a responder a assist�ncia judicial feita por diferentes pa�ses, entre eles o Panam�.
O Panam� e mais de 20 de pa�ses pediram informa��o para as autoridades brasileiras sobre a Opera��o Lava-Jato.
A Promotoria do Panam� indicou que os acusados de receber propinas da Odebrecht no pa�s, entre os que est�o dois filhos do ex-presidente Ricardo Martinelli somam 36 pessoas, das quais 22 s�o panamenhas, 13 brasileiras e uma americana.
O Minist�rio P�blico panamenho abriu 24 investiga��es sobre o caso da Odebrecht e sua atua��o nas licita��es de diferentes projetos executados desde 2004.