(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Defesa de A�cio volta a negar acusa��es ap�s PGR refor�ar pedido de pris�o


postado em 10/06/2017 13:49

Bras�lia, 10 - A defesa do senador afastado A�cio Neves (PSDB-MG) voltou a negar o teor as acusa��es feitas com base nas dela��es dos executivos da JBS. O procurador-geral da Rep�blica (PGR), Rodrigo Janot, refor�ou ontem (9) o pedido de pris�o preventiva do tucano por considerar que o delito � de alta gravidade e h� risco de reitera��o dos crimes. Segundo o Minist�rio P�blico, as grava��es feitas pelos donos da JBS mostram o senador afastado pedindo propina e tentando obstruir as investiga��es da Opera��o Lava Jato.

"A principal prova acusat�ria da suposta corrup��o � a grava��o feita por um ent�o aspirante a delator que, al�m de se encontrar na per�cia para comprova��o da autenticidade e integridade, retrata uma conversa privada, dolosamente manipulada e conduzida pelo delator para obter os incr�veis e sem precedentes benef�cios", rebate a defesa de A�cio em nota. "A defesa tem a convic��o de que demonstrar� a absoluta corre��o das condutas do senador A�cio Neves."

Para o advogado Alberto Zacharias Toron, que atua na defesa do senador afastado, a acusa��o de corrup��o "n�o para em p�", pois o suposto de pedido de propina seria na verdade negocia��o para a compra de um apartamento da fam�lia de A�cio pelos donos da JBS. "A conversa gravada clandestinamente pelo delator refere-se a uma rela��o privada, desvinculada de bens e interesses p�blicos", diz o advogado. A defesa tamb�m refutou acusa��es de que o senador teria beneficiado o frigor�fico durante seu mandato de governador de Minas Gerais. "Corrup��o, portanto, n�o h�."

Sobre a acusa��o de obstru��o � Justi�a, a defesa de A�cio alega que a fundamenta��o do Minist�rio P�blico parte das posi��es do senador afastado em rela��o a determinados projetos de lei, o que configura viola��o do princ�pio b�sico de separa��o de poderes na vis�o da defesa. "Objetiva o PGR criminalizar o livre exerc�cio de legislar, pois, em termos simples, n�o gostou do modo de votar do senador A�cio Neves", diz a nota.

Toron diz ainda que a "suposta influ�ncia" de A�cio na troca de delegados que atuam na for�a-tarefa da Lava Jato se trata de conversa privada, "quase sempre" induzida pelo delator, "sem qualquer consequ�ncia pr�tica". Segundo o advogado, o di�logo reflete o sentimento do senador afastado com o tratamento recebido durante as investiga��es.

(Idiana Tomazelli)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)