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Estado de Minas

Juiz respons�vel pela Lava Jato no Rio diz defender a 'ditadura da honestidade'


postado em 12/06/2017 20:37

Rio, 12 - O juiz federal Marcelo Bretas, respons�vel pelos desdobramentos da Opera��o Lava Jato no Rio, afirmou nesta segunda-feira, 12, defender a "ditadura da honestidade" e negou que exista a chamada ditadura do Judici�rio. "(Isso) n�o existe, n�o � nossa percep��o. A ditadura que perseguimos e defendemos � a da honestidade", disse antes de cerim�nia em sua homenagem na C�mara Municipal do Rio.

O magistrado reconhece que h� casos de excessos e erros s�o cometidos. "Ju�zes erram, ministros erram, desembargadores erram. Quando o juiz erra, o tribunal corrige. Quando um desembargador erra, um ministro corrige. Somos homens. O importante � que queiramos acertar".

O magistrado acrescentou que o trabalho da Justi�a, do Minist�rio P�blico e da pol�cia tem que continuar. Sobre eventuais erros seus durante a condu��o dos desdobramentos da Lava Jato, afirmou estar sempre preocupado em n�o errar. "Talvez (tenha cometido) algum erro, mas tenho muita preocupa��o de n�o comet�-los".

Bretas recebe na noite desta segunda-feira a medalha Pedro Ernesto, principal homenagem que a C�mara presta a quem mais se destaca na sociedade brasileira ou internacional. "A �nica preocupa��o que temos � de entregar ao povo o sentimento de Justi�a, temos todos um inimigo comum e esse inimigo chama-se corrup��o", afirmou o magistrado em entrevista coletiva.

Sobre a entrega da premia��o, se disse agradecido, mas afirmou que esse n�o � o seu objetivo. "O juiz que trabalha para ser reconhecido � como um juiz corrupto, que trabalha por outro motivo que n�o o de aplicar a Justi�a".

Tamb�m disse n�o ver riscos � Lava Jato. "Acho que a maturidade do povo brasileiro � muito maior do que h� alguns anos atr�s. Isso come�ou com a demonstra��o de efici�ncia do julgamento que o Supremo fez durante o mensal�o, contagiando no bom sentido muitos ju�zes, me incluo entre eles".

Bretas comentou o recente refor�o na estrutura da 7� Vara Federal Criminal do Rio, da qual � titular. "N�o t�nhamos a estrutura necess�ria para as demandas que est�o chegando e as que vir�o. O refor�o foi muito importante para evitar erros".

O magistrado tamb�m refor�ou a previs�o de sair at� julho a senten�a da Opera��o Calicute, que levou � pris�o o ex-governador do Rio S�rgio Cabral, sua mulher Adriana Ancelmo, entre outros r�us. "At� julho � uma previs�o, em princ�pio seria isso, mas pode ser um pouco mais ou menos", afirmou.

(Mariana Sallowicz)


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