
Recife - O prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), defendeu nessa segunda-feira, 26, a sa�da definitiva do senador afastado A�cio Neves (PSDB-MG) do comando da legenda. Alvo de nove inqu�ritos no Supremo Tribunal Federal (STF), A�cio est� licenciado do comando do partido ap�s vazamento de grava��es em que ele supostamente teria pedido propina no valor de R$ 2 milh�es ao dono da JBS, Joesley Batista.
Em entrevista � R�dio Jornal de Pernambuco, Doria afirmou que o tempo do correligion�rio no comando nacional do partido passou e A�cio precisa deixar o cargo.
"Tenho respeito por A�cio, mas ele tem de concentrar o tempo dele na pr�pria defesa e deixar que o partido seja conduzido por outro nome, eleito", disse o tucano, considerando que o mesmo rigor com que a legenda tem criticado o PT deve ser aplicado no combate �s irregularidades internas tucanas.
Questionado sobre a recente defesa de elei��es diretas feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Doria divergiu. Afirmou que a antecipa��o de uma elei��o s� agravaria a situa��o do Pa�s.
� r�dio pernambucana, o prefeito de S�o Paulo defendeu a perman�ncia do partido na base aliada do presidente Michel Temer sob o argumento de que "o apoio do PSDB � ao Brasil e n�o a Temer". "Os fatos s�o graves, mas n�o apresentam abandono ao governo Temer", afirmou.
Elei��o
Na entrevista � r�dio, Doria tamb�m comentou a recente pesquisa do Datafolha, divulgada ontem, que coloca o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) em primeiro lugar na disputa de 2018.
Ap�s ter declarado que queria ver o petista derrotado nas urnas, Doria avaliou que as pesquisas revelam um momento, o que pode ser alterado. "O PSDB pode trazer algo novo para 2018. Eu mesmo comecei a campanha em S�o Paulo com 2% e ganhamos em primeiro turno", disse o tucano.
Na sua avalia��o, embora desponte na primeira posi��o, o petista tem alta rejei��o, sobretudo no eixo sul-sudeste.
Da ala tucana, ele voltou a defender o nome do governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), seu padrinho pol�tico, para a disputa de 2018. "Tenho muito respeito por Alckmin e o governador tem toda a prefer�ncia e o meu apoio. Ele ser� o candidato", afirmou o prefeito de S�o Paulo.