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Estado de Minas

Temer: 'reinventaram o C�digo Penal e uma nova categoria: a den�ncia por ila��o'


postado em 27/06/2017 17:01

Bras�lia, 27 - Com uma claque de deputados aliados e ministros, o presidente Michel Temer fez na tarde desta ter�a-feira, 27, um pronunciamento no Pal�cio do Planalto em que atacou o procurador-geral, Rodrigo Janot, por ter feito a den�ncia contra ele, fez ataques a um ex-funcion�rio do Minist�rio P�blico e tamb�m ao delator Joesley Batista. Temer disse ainda que a "reinventaram o C�digo Penal e inclu�ram uma nova categoria: a den�ncia por ila��o". "Se algu�m cometeu um crime e eu o conhe�o, logo sou tamb�m criminoso", disse.

Sem citar nenhuma vez o nome de Janot, Temer disse ainda est� disposto a lutar pelo governo e por sua honra. "N�o fugirei das batalhas, nem da guerra que temos pela frente. A minha disposi��o n�o diminuir� com os ataques irrespons�veis � institui��o Presid�ncia da Rep�blica, nem ao homem Michel Temer. N�o me falta a coragem para seguir na reconstru��o do Brasil e na defesa de minha dignidade pessoal", disse Temer no fim do discurso de cerca de 20 minutos.

Temer criticou ainda o fato de o procurador ter fatiado as den�ncias. "Se fatiam as den�ncias para provocar fatos semanais contra o governo. Querem parar o Pa�s, parar o Congresso num ato pol�tico, com den�ncias fr�geis e prec�rias. Atingem a Presid�ncia da Rep�blica, atentam contra o Pa�s", disse.

O presidente afirmou que foi denunciado por corrup��o passiva, sem jamais ter recebido valores. "Nunca vi o dinheiro e n�o participei de acertos para cometer il�citos. Onde est�o as provas concretas de recebimento desses valores? Inexistem. Reinventaram o c�digo penal e inclu�ram uma nova categoria: a den�ncia por ila��o. Se algu�m cometeu um crime e eu o conhe�o, logo sou tamb�m criminoso", refor�ou.

Temer destacou ainda que � advogado e que est� tranquilo em rela��o a den�ncia no �mbito jur�dico, e que ela � na realidade uma "inf�mia de natureza pol�tica". "No momento que estamos colocando o Pa�s nos trilhos somos v�timas desta inf�mia de natureza pol�tica", disse o presidente, destacando que foi denunciado "a essa altura da vida por corrup��o passiva".

Segundo Temer, "abriu-se ontem perigos�ssimo precedente em nosso direito". "Esse tipo de trabalho tr�pego permite as mais variadas conclus�es sobre pessoas de bem e honestas", disse.

Delator

Assim como fez no pronunciamento ap�s a revela��o da grava��o de Joesley, Temer falou que "o desespero de se safar da cadeia moveu Joesley e seus capangas". "Criaram uma trama de novela. A den�ncia � uma fic��o", afirmou.

O presidente disse ainda que devia explica��es "ao povo, a cada cidad�o brasileiro, a minha fam�lia e amigos". "O procurador-geral e Joesley tentam atribuir a mim um ato criminoso. N�o conseguir�o porque n�o existe. Mas quem deveria estar na cadeia est� solto para voar a Nova Iorque ou Pequim. E conseguiram isso porque foram preparados e treinados, prova armada, conversas induzidas", ressaltou.

Ao falar da visita de Joesley no dia 7 de mar�o no Jaburu, Temer falou que era criticado por "ter recebido tarde da noite", mas na realidade abriu as portas de sua casa para o empres�rio Joesley Batista. "Recebi, sim, o maior produtor de prote�na animal do mundo. Descobri o verdadeiro Joesley, o bandido confesso, junto com todos brasileiros, quando ele revelou os crimes que cometeu ao Minist�rio P�blico", afirmou.

Temer aproveitou sua fala para rebater tamb�m a legalidade das provas e questionou a grava��o. "O fruto dessa conversa � uma prova il�cita, inv�lida para a Justi�a", afirmou. Segundo ele, as regras da Constitui��o n�o podem ser esquecidas, jogadas no lixo, tripudiadas pela embriaguez da "den�ncia que busca a revanche, a destrui��o e a vingan�a".

Em seu discurso, Temer fez cita��es a melhorias na economia como a queda da infla��o e redu��o dos juros e disse que trabalha pelo fim da recess�o. "Falo hoje em defesa da institui��o Presid�ncia da Rep�blica e na defesa de minha honra pessoal. Tenho orgulho de ser presidente, especialmente pelos avan�os que meu governo praticou. E n�o permitirei que me acusem de crimes que jamais cometi. Minha disposi��o � continuar a trabalhar pelo Brasil. Para gerar crescimento e emprego. Para continuar as reformas trabalhista e da Previd�ncia", destacou.

(Carla Ara�jo e T�nia Monteiro)


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