Bras�lia, 27 - A nota enviada anteriormente cont�m uma incorre��o. O nome do deputado l�der do PSOL � Glauber Braga e n�o como constou. Segue o texto corrigido:
Os deputados do PSOL v�o pedir ao presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que a vota��o da den�ncia contra o presidente Michel Temer no plen�rio da Casa por corrup��o passiva ocorra em um domingo para garantir maior visibilidade ao pleito. A ideia seria seguir rito semelhante ao do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Com base nisso, a bancada do PSOL tamb�m vai exigir que a sess�o seja transmitida ao vivo para todo o Pa�s.
Para o l�der da legenda, Glauber Braga (RJ), o procedimento adotado no caso da ex-presidente Dilma abriu um "precedente" na Casa. Ele alega ainda que, em 2016, Maia apoiou o rito definido pelo ex-presidente e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "O nome disso � jurisprud�ncia. Queremos que se tenha equil�brio com as decis�es tomadas anteriormente", justificou Glauber.
O deputado Ivan Valente (SP) considera que "certamente" haver� uma simbologia de impedimento na vota��o da den�ncia contra Temer, caso ela seja aceita pelos parlamentares. "Na hora que a C�mara concede a licen�a para o prosseguimento da a��o, a situa��o est� resolvida. Na pr�tica, � como se fosse um pedido de impeachment", declarou.
Durante o pronunciamento da bancada do PSOL, os deputados foram informados de que a reuni�o de l�deres foi cancelada por Maia. "Sabendo que seria cobrado sobre o rito, o presidente mais uma vez desmarcou a reuni�o. A gente espera que Maia n�o acumule a tarefa e a fun��o de l�der do governo na C�mara", criticou Glauber.
Valente criticou a atua��o de Maia na presid�ncia, que considera favorecer Temer. "Maia n�o tem adotado atitude de magistrado, nem de presidente de um Poder, e sim de um auxiliar do governo. Ele tem sido algu�m que serve ao governo e isso n�o � bom", afirmou.
O PSOL refor�ou que est� em "obstru��o total" na Casa para combater o que consideram um "falso clima de normalidade". "Essas den�ncias colocam a crise institucional em outro patamar de gravidade", disse a deputada Luiza Erundina (SP).
(Julia Lindner)