O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) esteve neste s�bado em Goi�nia para colocar uma tornozeleira eletr�nica. Em seguida, voltou a Bras�lia e foi para casa.
Ontem (30), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator das a��es da Opera��o Lava Jato na Corte, mandou soltar Loures, preso h� mais de um m�s na carceragem da Pol�cia Federal (PF), em Bras�lia.
A PF informou que n�o disp�e desse tipo de equipamento em suas unidades - pr�prio de �rg�os penitenci�rios ou de seguran�a p�blica ostensiva. A tornozeleira eletr�nica usada por Loures foi cedida pelo estado de Goi�s.
Em nota, a Superintend�ncia Executiva de Administra��o Penitenci�ria de Goi�s (Seap) diz que cedeu a tornozeleira por solicita��o do Departamento Penitenci�rio Nacional. “Ele [Rocha Loures] foi conduzido a Goi�nia pela Pol�cia Federal. Em face da decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF), de que cumpra recolhimento domiciliar, o monitoramento ser� feito pela Seap”, diz a nota.
Al�m da tornozeleira, Loures dever� cumprir outras medidas cautelares, como recolhimento domiciliar, permanecendo em casa das 20h �s 6h de segunda a sexta-feira, e durante todo o dia aos s�bados, domingos e feriados.
O ex-deputado foi flagrado pela PF recebendo uma mala com R$ 500 mil na Opera��o Patmos, investiga��o baseada na dela��o premiada dos executivos da JBS. Na decis�o de ontem, Fachin entendeu que Loures pode responder �s acusa��es em liberdade porque a den�ncia contra ele j� foi feita ao STF pela Procuradoria-Geral da Rep�blica. O ex-parlamentar foi denunciado no mesmo processo que o presidente Michel Temer.
Al�m disso, para Fachin, Loures deve receber os mesmos benef�cios de outros investigados a partir das dela��es da JBS, como a irm� do senador A�cio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves, o primo deles, Frederico Pacheco, e o ex-assessor do senador Zez� Perrela (PMDB-MG), Mendherson Lima. Todos ganharam o direito de cumprir pris�o domiciliar.