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Estado de Minas

A�cio defende que PSDB mantenha apoio a Temer em discurso de retorno ao Senado


postado em 04/07/2017 17:55

Bras�lia, 04 - Afastado de suas fun��es parlamentares h� mais de um m�s, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) retomou nesta ter�a-feira, 4, seu mandato com um duro discurso contra as den�ncias das quais � alvo. No plen�rio do Senado, defendeu ainda que o PSDB mantenha o apoio ao governo do presidente Michel Temer que, "apesar das adversidades, continua a liderar" as reformas em discuss�o no Congresso.

"Retorno com o firme prop�sito de continuar trabalhando para permitir que o Brasil possa superar suas enormes dificuldades", afirmou A�cio, lembrando que ele, na condi��o de presidente do partido, condicionou o apoio ao governo � pauta das reformas trabalhista e da Previd�ncia.

Ao tratar das acusa��es, A�cio voltou a negar ter cometido qualquer irregularidade ao pedir R$ 2 milh�es a Joesley Batista, da JBS. A conversa foi gravada pelo empres�rio, que mais tarde firmou acordo de dela��o premiada com a Procuradoria-Geral da Rep�blica. O senador afirmou tratar-se de um "neg�cio entre particulares" e o dinheiro, que seria emprestado, serviria para pagar gastos com advogados. "N�o cometi crime algum. N�o aceitei recurso de origem il�cita, n�o prometi vantagem indevida a quem quer que seja", disse A�cio. "Fui v�tima de uma arma��o, de um bandido confesso."

Ap�s a divulga��o da dela��o, no dia 18 de maio, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que ele ficasse afastado do Senado. A decis�o, por�m, foi derrubada na sexta-feira passada pelo ministro Marco Aur�lio Mello.

O tucano tamb�m criticou a divulga��o de conversas suas em que pede ajuda ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para aprovar a lei de abuso de autoridade e tamb�m na que critica o ent�o ministro da Justi�a, Osmar Serraglio. "No dia em que n�o pudermos mais o direito ao contradit�rio, ter�amos perdido o essencial: a liberdade que cada um tem de exercer sua opini�o."

Antes de A�cio discursar, uma situa��o inusitada causou embara�o entre os senadores no plen�rio. A sess�o era comandada pelo senador C�ssio Cunha Lima (PSDB-PB), que tocou a campainha para que A�cio come�asse a falar. A campainha, ent�o, disparou por cerca de cinco minutos. A�cio, que j� estava a postos na tribuna, desceu e esperou at� que o problema fosse resolvido. Ap�s o discurso, o senador participou de vota��o no plen�rio sobre a indica��o de autoridades.

(Julia Lindner e Thiago Faria)


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