(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

A�cio: errei e assumo por me deixar envolver nessa trama ardilosa


postado em 04/07/2017 19:01

Bras�lia, 04 - Em pronunciamento no plen�rio, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) concentrou os seus ataques ao empres�rio Joesley Batista, dono da JBS, e disse ter sido "v�tima de uma armadilha engendrada por um criminoso confesso". A�cio optou por evitar cr�ticas ao procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, e at� mesmo o seu habitual discurso pol�tico contra o PT.

Com isso, a oposi��o ficou completamente calada diante da fala de A�cio, que foi cumprimentado por parlamentares da base governista. Segundo senadores petistas, a bancada aguardava o pronunciamento do tucano para perceber qual seria o "tom" da sua fala. Como ele "poupou" a legenda, optaram por n�o se manifestar sobre o retorno do presidente afastado do PSDB.

Logo no in�cio do discurso, A�cio disse que n�o seriam permitidos "apartes" � sua fala, ou seja, que nenhum outro parlamentar poderia se pronunciar durante a sua fala. Ele aproveitou os cerca de 15 minutos para fazer uma esp�cie de mea culpa, dizendo que errou ao se "deixar envolver nessa trama ardilosa", por ter deixado que os seus familiares "servissem de massa de manobra" e por ter usado palavras de baixo cal�o durante as conversas com Joesley.

Apesar disso, negou que tenha cometido crimes, prometido vantagens indevidas ou ter tentado obstruir a Justi�a. A�cio refor�ou a tese de sua defesa de que o pedido de R$ 2 milh�es ao dono da JBS seria pela venda de um apartamento para pagar advogados em outros processos, e que tamb�m procurou outras quatro empresas para o neg�cio. "O empr�stimo seria regularizado e pago. Tratou-se de um neg�cio entre pessoas privadas", alegou.

A�cio considerou que n�o seria poss�vel classificar o suposto "empr�stimo" como pagamento de propina, pois alega que nunca prometeu vantagens indevidas para a JBS. "Como algu�m pode ter pagado propina sem receber qualquer benef�cio?", questionou. Ele citou depoimento do delator Ricardo Saud, tamb�m da JBS, que disse em trecho do seu depoimento � Justi�a que A�cio "prometeu, prometeu, e nunca fez nada" pela empresa.

O tucano declarou ainda que, como presidente do PSDB, sempre "levantou a voz" em defesa da Opera��o Lava Jato e que pautou a sua atua��o pol�tica por "boas causas e dos que mais precisam" e que "sempre respeitou a �tica e honrou os votos que recebeu" da popula��o.

Durante os cerca de 45 dias em que esteve afastado, A�cio disse que a "indigna��o contra a injusti�a e a tristeza foram os sentimentos que mais o acompanharam" e que o epis�dio deixou "profundas marcas" na sua vida e de sua fam�lia.

(Julia Lindner e Thiago Faria)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)