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Estado de Minas

Como testemunha de Cunha, Paes diz que n�o sabia de corrup��o em porto


postado em 05/07/2017 17:37

Bras�lia, 05 - O ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (PMDB-RJ) disse na tarde desta quarta-feira, 5, que s� soube pela imprensa de irregularidades nas obras do Porto Maravilha.

Paes prestou depoimento � Justi�a Federal no �mbito de uma a��o penal aberta contra os ex-deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o doleiro L�cio Funaro. A investiga��o trata de um suposto esquema de pagamento de propina para libera��o de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econ�mica Federal.

"Sei o que vi pela imprensa, a partir de um ano atr�s, obviamente n�o tinha conhecimento de nada disso (antes)", afirmou Paes em depoimento, ao ser questionado sobre irregularidades no Porto Maravilha. Paes foi chamado na condi��o de testemunha de Cunha.

De acordo com Paes, o projeto era um "desejo antigo" da cidade do Rio de Janeiro, que queria ter a sua zona portu�ria renovada. Indagado se Cunha fez pedidos quanto ao projeto Porto Maravilha, Paes respondeu: "N�o pediu. E se tivesse pedido, n�o seria atendido."

De acordo com Paes, nem Cunha nem Henrique Eduardo Alves tiveram participa��o no projeto. O ex-prefeito da capital fluminense definiu a rela��o com os dois como de "absoluta corre��o".

O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto J�nior afirmou, em dela��o premiada, que a empreiteira pagou R$ 19,7 milh�es a Eduardo Cunha para que o peemedebista exercesse influ�ncia sobre a libera��o de recursos do FI-FGTS para obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Os pagamentos teriam sido feitos por meio de 36 parcelas de R$ 547 mil cada, pagas entre 2011 e 2014.

(Rafael Moraes Moura)


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