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Estado de Minas

Mais de 96% das decis�es de Moro s�o aceitas pela 2� inst�ncia

De um total de 432 recursos e habeas corpus, 17 foram acatados pelos desembargadores; TRF4 deve julgar caso de Lula antes das elei��es de 2018


postado em 13/07/2017 07:41 / atualizado em 13/07/2017 09:45

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva volta agora a aten��o para o Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF4), em Porto Alegre. Ele ser� julgado pelos desembargadores Jo�o Pedro Gebran, Leonardo Paulsen e Victor Luiz Laus. Segundo apurou o Correio, mais de 96% das decis�es de S�rgio Moro s�o aceitas pela 2ª inst�ncia. De um total de 432 recursos e habeas corpus, 17 foram acatados pelos desembargadores.
 

H� uma expectativa de que os desembargadores do TRF4 julguem o caso antes das elei��es de 2018. O ex-presidente s� perde os direitos pol�ticos ap�s o TRF4 concluir o julgamento e se os desembargadores decidirem acatar as decis�es do juiz S�rgio Moro. Uma condena��o nessa esfera do Poder Judici�rio tamb�m enquadra Lula na Lei da Ficha Limpa, deixando o ex-presidente ineleg�vel. A pris�o s� ocorre ap�s o processo percorrer todas as inst�ncias na Corte.

O subprocurador-geral da Rep�blica, Carlos Eduardo Vasconcellos, professor de ci�ncias penais, destaca que o processo tramita com mais celeridade no TRF do que em primeira inst�ncia. “N�o existe prazo para a Corte de segunda inst�ncia avaliar este caso. Mas o que temos percebido � que h� uma agilidade”, destaca o professor.

Caso a defesa de Lula recorra da decis�o do magistrado, os advogados devem apresentar as alega��es no prazo de 15 dias. Em seguida, o Minist�rio P�blico tem mais duas semanas para apresentar seu parecer sobre o caso. E j� avisou que vai recorrer do tempo da pena. Moro recebe todos os documentos e envia imediatamente aos desembargadores. Chegando � Corte, o processo recebe um relator, que vai abrir vistas (posicionamento) ao MP, que ter� o tempo de 15 dias a um m�s para se pronunciar.

Somente ap�s essas etapas, o relator do caso solicita ao presidente da turma que uma audi�ncia seja marcada. At� que esse processo ocorra no TRF4, Lula pode concorrer a qualquer cargo p�blico, inclusive se eleger para presidente. A professora K�tia Kufa, da Faculdade de Direito do IDP, destaca que o magistrado pediu a suspens�o dos direitos pol�ticos.

“Se n�o tiver senten�a at� o dia da elei��o, ele pode concorrer a qualquer cargo p�blico. Uma eventual condena��o por um colegiado, como � o caso do TRF, resulta em impedimento de candidatura com base na Lei da Ficha Limpa”, destacou Kufa.


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