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Estado de Minas

Ap�s vit�ria na CCJ, temor do Planalto agora s�o os "fatos novos"

Governistas aprovam relat�rio alternativo, pr�-Temer, mas vota��o em plen�rio fica para 2 de agosto. At� l�, eles torcem para que n�o surjam mais den�ncias


postado em 14/07/2017 09:26 / atualizado em 14/07/2017 10:15

Base governista comemora o veto ao relatório de Sérgio Zveiter: parecer foi derrubado por 40 votos a 25(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Base governista comemora o veto ao relat�rio de S�rgio Zveiter: parecer foi derrubado por 40 votos a 25 (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

A vota��o que poder� autorizar o Supremo Tribunal Federal (STF) a abrir um processo de investiga��o contra o presidente Michel Temer ficou para 2 de agosto. Derrotados na tentativa de resolver a quest�o antes do recesso parlamentar, o Planalto e a base aliada remodelaram o discurso. Agora, afirmam que caber� � oposi��o colocar em plen�rio os 342 votos necess�rios para abrir a sess�o de vota��o.

Esse � tamb�m o n�mero m�nimo necess�rio para derrotar na Casa o parecer pr�-Temer aprovado ontem na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ). Ao governo bastam 172 favor�veis ao relat�rio para enterrar a investiga��o. Em paralelo, o governo reza para escapar de dela��es do doleiro L�cio Funaro e do deputado cassado Eduardo Cunha, para que parlamentares n�o sofram press�es das bases e para que o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, n�o apresente novas den�ncias.

A data para que o parecer aprovado na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) seja analisado pelo plen�rio foi definida ontem, durante reuni�o do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com os l�deres de todos os partidos. “Foi uma data de consenso, defendida por parlamentares do governo e da oposi��o. Vamos abrir a sess�o �s 9h e esperamos concluir tudo no mesmo dia”, afirmou.

At� o �ltimo instante, deputados governistas ainda mantinham esperan�a de analisar a mat�ria, no mais tardar, na segunda-feira. “Vamos conseguir votar no in�cio da semana que vem, voc�s v�o ver”, tentava demonstrar confian�a o l�der do PTB na C�mara, Jovair Arantes (GO). O parlamentar lidera uma das cinco legendas que fecharam quest�o a favor do presidente Temer.

Desafeto de Maia desde a disputa pela presid�ncia da C�mara, no in�cio do ano, Jovair gaba-se, entre seus pares, de que, no momento em que o Planalto precisou do PTB, a legenda n�o traiu o governo, numa insinua��o de que o presidente da Casa estaria conspirando para derrubar Temer e assumir o governo interinamente.

Arranjos


A estrat�gia do governo de derrubar o processo contra Temer antes do recesso parlamentar come�ou a ruir na noite de quarta-feira, quando o presidente do Congresso, senador Eun�cio Oliveira (PMDB-CE), marcou para o dia seguinte a vota��o da Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO). Na pr�tica, isso liberava deputados e senadores para as f�rias de meio de ano ap�s a sess�o conjunta do Congresso.

Setores do PMDB come�aram a perceber a possibilidade concreta de que Temer fosse afastado pelo STF, ap�s autoriza��o da C�mara, e tentam marcar posi��o num futuro governo de transi��o. Na semana passada, com o crescimento das especula��es em torno de um mandato de Rodrigo Maia, o cen�rio desenhado era de que o vice teria de ser um nome da oposi��o — foi ventilado Aldo Rebelo (PCdoB) —, e a presid�ncia da Casa, destinada a um parlamentar do Centr�o, que apoia Temer, para garantir a governabilidade.

O PMDB bateu o p�. Parte da legenda come�ou a defender que o vice numa eventual chapa de Maia viesse dos quadros do partido. Essa tese foi defendida com mais veem�ncia no Senado. Na C�mara, a queixa era de que a presid�ncia da Casa, no caso de Maia mudar-se para o Planalto, teria de ser ocupada por um peemedebista. O gesto de Eun�cio foi interpretado como um sinal de que nada acontecer� sem o aval do PMDB.

Alheio �s dificuldades, que tendem a aumentar, o Planalto tentou manter um discurso otimista. “O problema de qu�rum n�o � nosso. Quem tem de colocar qu�rum � quem quer receber a den�ncia, n�o n�s”, declarou o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Depois da sess�o da CCJ, o porta-voz da Presid�ncia, Alexandre Parola, avisou que Temer “recebeu essa not�cia com a tranquilidade de quem confia nas institui��es brasileiras”. E agradeceu aos parlamentares da base que, segundo ele, “com coragem c�vica, deram seu voto em defesa da Constitui��o e da democracia”, concluiu o presidente.


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