(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Eike nega pagamentos a Funaro e Cunha para obter financiamentos


postado em 17/07/2017 19:43

Rio, 17 - O empres�rio Eike Batista, em depoimento � Justi�a Federal no Rio, negou nesta segunda-feira, 17, ter feito qualquer pagamento indevido para que sua empresa LLX A�� Opera��es Portu�rias recebesse, em 2012, investimento de R$ 750 milh�es do FI-FGTS, conforme indicado em dela��o premiada. Eike contou ter dado uma carona em um voo ao deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de Bras�lia para o Rio ap�s pedido de um executivo de suas empresas, mas negou ter rela��es com ele.

"Ele embarcou, sentou numa poltrona atr�s. Posso ter o cumprimentado, mas n�o tenho rela��o nenhuma, nenhum contato telef�nico, n�o visito a casa dele e nem ele a minha", disse em videoconfer�ncia � 10� Vara da Justi�a Federal, em Bras�lia. O fundador do grupo X dep�s na tarde de hoje como testemunha de defesa de L�cio Funaro no processo em que o doleiro e Cunha s�o r�us. O depoimento durou em torno de 15 minutos.

O ex-s�cio de Funaro, Alexandre Margotto, contou, em dela��o premiada, que Eike Batista pagou a Funaro e Cunha para que sua empresa LLX A�� Opera��es Portu�rias recebesse, em 2012, investimento de R$ 750 milh�es do FI-FGTS.

"Gostaria de ressalvar que eu era presidente do conselho de administra��o da companhia e isso era tratado por executivos dentro da empresa", afirmou. Questionado, disse que pessoalmente n�o negociou nada: "Absolutamente n�o".

Eike disse n�o conhecer Funaro e negou ter tido um encontro com ele em Nova York. "Posso ter esbarrado com ele em algum restaurante por acaso, mas n�o o conhe�o e n�o lembro de ter encontrado ele em Nova York."

Na vers�o do delator, Funaro e Eike jantaram em Nova York. A reuni�o, revelada a Margotto por Funaro, teria sido intermediada por Joesley Batista, da holding J&F, que teria participado do encontro. Eike tamb�m afirmou n�o conhecer Margotto.

O fundador do grupo X tamb�m foi perguntado se teria negociado a libera��o do cr�dito com muitas autoridades, como a ex-presidente Dilma Rousseff. "Absolutamente n�o." Ele tamb�m afirmou n�o conhecer Fabio Cleto, ex-vice-presidente de Fundos e Loterias da Caixa, indicado por Cunha. "N�o tenho a mais vaga ideia (da participa��o dele na obten��o do cr�dito)."

Sobre os executivos que trataram do tema, afirmou n�o saber quem eram, mas disse que poderia levantar os nomes posteriormente. Ele afirmou que esteve v�rias vezes em Bras�lia com o ex-presidente da Caixa, Jorge Hereda. "N�o sei se foi sobre esse assunto, mas estive v�rias vezes com o Hereda em Bras�lia."

Dela��o

O advogado do empres�rio Eike Batista, disse que seu cliente "vem prestando informa��es com vistas ao auxilio da Justi�a". Ap�s ser questionado se Eike j� tinha feito dela��o, o advogado afirmou que n�o pode prestar essa informa��o neste momento.

"O senhor Eike Batista vem prestando informa��es com vistas ao auxilio da Justi�a, mas essa informa��o, neste momento, n�o pode ser prestada", disse durante depoimento de Eike

Na sexta-feira, o Broadcast/Estado antecipou que o empres�rio e seus advogados j� produziram ao menos oito anexos da sua proposta de dela��o premiada que ser� entregue ao Minist�rio P�blico Federal (MPF) no Rio. Os principais nomes citados na colabora��o de Eike s�o o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o ex-governador do Rio S�rgio Cabral (PMDB) e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, apurou o Broadcast/Estado.

(Mariana Sallowicz)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)