S�o Paulo, 18 - O juiz federal S�rgio Moro, da Opera��o Lava Jato, rejeitou pedido da defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e n�o permitiu a juntada de "milhares de documentos" da Petrobras nos autos do processo criminal sobre o terreno que a empreiteira Odebrecht comprou para supostamente abrigar uma futura sede do Instituto Lula.
Nesta a��o s�o oito os r�us, entre eles Lula, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, o ex-ministro Ant�nio Palocci Filho (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma), e Glaucos da Costa Marques, primo do pecuarista Jos� Carlos Bumlai.
Em longa peti��o, a defesa do ex-presidente insistiu no acesso � documenta��o integral "desses contratos bilion�rios e dos procedimentos de licita��o e, subsidiariamente, indica centenas ou milhares de documentos que pretende ter acesso".
"A ver deste Ju�zo, persiste a defesa na requisi��o de centenas ou mesmo milhares de documentos irrelevantes para o julgamento", assinalou Moro na decis�o em que recha�a a pretens�o dos advogados do petista.
Em seu despacho, o juiz da Lava Jato manda um duro recado aos defensores do ex-presidente. "Ao inv�s de discutir as quest�es de fato relevantes no feito, (a defesa) busca ou provocar incidentes de cerceamento de defesa ou a produ��o de provas desnecess�rias."
Moro destacou que "n�o se vislumbra relev�ncia e pertin�ncia na juntada aos autos de mais centenas ou milhares de documentos sobre os contratos da Petrobras mencionados na inicial, quando os presentes nos autos j� s�o suficientes para a avalia��o dos fatos, considerando os termos da imputa��o."
(Fausto Macedo, Julia Affonso e Luiz Vassallo)