
O ex-empres�rio Marcos Val�rio Fernandes de Souza fechou dela��o premiada com a Pol�cia Federal. A informa��o foi publicada no in�cio da tarde desta quarta-feira no site do jornal O Globo. Os termos da colabora��o est�o sob sigilo por envolver pol�ticos com foro privilegiado e, ainda, aguardar homologa��o da Supremo Tribunal Federal.
O ex-empres�rio foi transferido na noite segunda-feira passada ( 17), da Penitenci�ria de Seguran�a M�xima Nelson Hungria, em Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, para a Associa��o de Prote��o e Assist�ncias ao Condenado (Apac) de Sete Lagoas, tamb�m na Grande BH. Nesta pris�o, parte dos presos tem as chaves das celas e os seguran�as n�o andam armados.
Entre os crit�rios para cumprir pena em uma Apac, est�o concordar com as regras de ressocializa��o do centro de deten��o e ter parente residente no local. Antes da transfer�ncia � necess�rio, ainda, ouvir o Minist�rio P�blico e a administra��o prisional. A defesa do ex-empres�rio alega que a mulher de Val�rio mora em Sete Lagoas.
Nas Apacs os condenados n�o usam uniforme e os seguran�as n�o
portam armas. Marcos Val�rio j� havia pedido transfer�ncia para outra Apac, de Lagoa da Prata, no Centro-Oeste de Minas. Por�m, a ida para a institui��o n�o ocorreu porque ficou comprovado que o ex-empres�rio, ao contr�rio do que alegou � �poca, n�o tinha parentes residindo no munic�pio.
Marcos Val�rio foi condenado a 37 anos e cinco meses de pris�o no esc�ndalo que ficou conhecido como mensal�o do PT e estava preso desde 2013 em Contagem. Segundo o advogado do ex-empres�rio, Jean Kobayashi, Val�rio cumpre todos os pr�-requisitos para que passe a cumprir a pena em uma Apac.
O ex-empres�rio, que tamb�m responde a��o por envolvimento no mensal�o mineiro, negocia desde o ano passado dela��o premiada com a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR). Sua defesa afirma que j� esteve em Bras�lia tentando fechar o acordo. Al�m disso, integrantes do Minist�rio P�blico Federal viajaram a Belo Horizonte para dar andamento �s negocia��es. At� o momento, no entanto, o acordo n�o foi conclu�do.