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Estado de Minas

PT define agenda de pr�-campanha de Lula � Presid�ncia


postado em 31/07/2017 20:31

S�o Paulo, 31 - Dois dias antes da vota��o que vai definir a perman�ncia ou n�o do presidente Michel Temer no cargo, a c�pula do PT e o ex-presidente Luiz In�cio Lula se reuniram nesta segunda-feira, 31, para definir detalhes sobre a pr�-campanha do petista rumo �s elei��es de 2018. A defini��o sobre a estrat�gia do partido para a vota��o sobre a den�ncia contra Temer na C�mara ficou para amanh�, quando a Executiva e a bancada do PT v�o se reunir em Bras�lia.

Com a presen�a da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e do pr�prio Lula, o partido definiu uma agenda extensa que come�a sexta-feira, em almo�o com religiosos e comerciantes da Zona Sul de S�o Paulo, tradicional reduto petista, e vai at� dezembro, no m�nimo, com atos na Grande S�o Paulo, longas caravanas pelas regi�es Nordeste, Sul e pelos Estados de S�o Paulo e Minas Gerais.

Al�m disso o PT lan�ou nesta segunda-feira o projeto Brasil em Movimento, composto por ciclos de debates e plataforma digital participativa, que pretende ser o embri�o do programa de governo de Lula para 2018.

Lula e a c�pula petista fecharam o trajeto da aguardada viagem de Lula pelo Nordeste. A caravana parte de Feira de Santana (BA) no dia 17 de agosto e vai passar por 28 cidades dos nove Estados nordestinos. O ponto final � S�o Lu�s (MA), provavelmente no dia 7 de setembro.

Por decis�o de Lula, o trajeto ser� feito todo de �nibus, sem uso de helic�ptero ou avi�o. Segundo participantes da reuni�o, Lula exigiu apenas n�o ficar hospedado na casa de correligion�rios.

"N�o quero tirar a cama de nenhuma crian�a. Durmo at� em pens�ozinha, mas n�o quero ficar em casa de companheiros", disse Lula.

A ideia � escolher eventos e cidades onde tenha alguma realiza��o dos governos petistas e, assim, resgatar para o eleitorado o legado do ex-presidente. A �ltima caravana de Lula pela regi�o foi em 1993, segundo o ex-ministro Gilberto Carvalho. Na ocasi�o o petista refez o caminho entre Garanhuns (PE) e S�o Paulo, percorrido pela primeira vez quando tinha cinco anos.

At� o dia 8 de setembro o ex-presidente deve estar de volta em S�o Paulo. No dia 13, Lula, condenado a nove anos de pris�o no caso do triplex do Guaruj�, presta depoimento ao juiz S�rgio Moro, em Curitiba, sobre o s�tio usado por ele e sua fam�lia em Atibaia.

A c�pula petista prev� outras tr�s caravanas at� o final deste ano. A primeira delas pela regi�o Sul e as outras duas por Minas Gerais e S�o Paulo.

A agenda foi definida em reuni�o entre Gleisi, Lula, presidentes dos diret�rios petistas estaduais e das capitais, al�m de integrantes da Executiva e deputados, entre eles o l�der do PT na C�mara, Carlos Zaratini (PT-SP). Na reuni�o, dirigentes das regi�es Norte e Centro-Oeste tamb�m cobraram caravanas com Lula.

"Por isso estamos pensando em estender as caravanas at� mar�o do ano que vem", disse Gleisi.

O coordenador das agendas, Marcio Macedo, um dos vice-presidentes do PT, negou que o objetivo das viagens seja eleitoral. "Ele vai conversar com as pessoas sobre a realidade do pa�s. E levar esperan�a", disse o dirigente petista.

'Brasil em movimento'

O PT tamb�m abriu ontem as discuss�es sobre o programa de governo para 2018. O projeto Brasil em Movimento, coordenado pelo presidente da Funda��o Perseu Abramo (FPA), Marcio Pochmann, professor da Unicamp, pretende recolher sugest�es em tr�s n�veis. O primeiro, dos chamados "s�bios", prev� a participa��o de acad�micos, gestores p�blicos, especialistas e pol�ticos em geral. O segundo n�vel inclui setores organizados da esquerda que est�o fora dos partidos pol�ticos como movimentos por moradia, mobilidade, igualdade racial etc. O terceiro n�vel ser� uma plataforma digital onde qualquer pessoa poder� fazer sugest�es.

"Queremos que isso v� al�m da candidatura de Lula em 2018", disse Joaquim Soriano, dirigente da FPA.

O deputado Jos� Guimar�es (PT-CE), secret�rio de Rela��es Institucionais da sigla, definiu o pacote pr�-eleitoral petista como uma tentativa de "reiniciar o caminho com novas ideias e novas propostas para Lula governar o Brasil".

Durante a reuni�o, dirigentes lembraram que a conjuntura hoje � muito diferente de 1993, quando o PT n�o era alvo de uma avalanche de den�ncias e Lula n�o havia sido condenado por corrup��o.

(Ricardo Galhardo)


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