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Estado de Minas

Doria avan�a em t�tica por 2018 e faz Alckmin reagir

Segundo aliados de Doria, o prefeito aposta na aproxima��o com partidos como PMDB, DEM e PRB como forma de pressionar o PSDB de fora para dentro


postado em 09/08/2017 09:07 / atualizado em 09/08/2017 09:38

Correligionários e aliados de Doria dizem reservadamente que ele precisa se movimentar para manter seu nome como opção caso Alckmin não
Correligion�rios e aliados de Doria dizem reservadamente que ele precisa se movimentar para manter seu nome como op��o caso Alckmin n�o "decole" (foto: Nelson Almeida/AFP)

S�o Paulo - A movimenta��o em campo aberto do prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), para "nacionalizar" seu nome com vistas � elei��o presidencial de 2018 provocou uma rea��o do grupo pol�tico do seu padrinho, o governador Geraldo Alckmin, que v� suas articula��es serem obstru�das pelo afilhado.

Segundo aliados de Doria, que nega qualquer possibilidade de romper com Alckmin ou mesmo enfrent�-lo em pr�vias, o prefeito aposta na aproxima��o com partidos como PMDB, DEM e PRB como forma de pressionar o PSDB de fora para dentro. O tucano recebeu a sinaliza��o dessas tr�s legendas de que ele poderia concorrer por elas em 2018.

O prefeito, que teve agenda de candidato em Salvador nesta segunda-feira, 7, ao lado de ACM Neto (DEM), prefeito da capital baiana, vai intensificar ainda mais a rotina de viagens. Est�o programadas nos pr�ximos meses visitas ao Tocantins, ao Esp�rito Santo, a Rond�nia e � Para�ba.

Correligion�rios e aliados de Doria dizem reservadamente que ele precisa se movimentar para manter seu nome como op��o caso Alckmin n�o "decole". O entorno de Doria reconhece que o prefeito, que est� em seu primeiro mandato eletivo, n�o tem for�a na m�quina partid�ria do PSDB e que boa parte da c�pula da sigla tem forte resist�ncia ao seu nome.

Por isso, dizem, Doria constr�i pontes com outros partidos, j� que seu estilo n�o combina com a lentid�o tucana em tomar decis�es. "O Doria tem todo o direito de se movimentar nacionalmente. Acredito que � mais democr�tico o PSDB ter mais de uma op��o para 2018", disse o deputado estadual Fernando Capez, que est� alinhado com o prefeito.

Lealdade


Aliados do governador, por sua vez, pressionam o prefeito a manter a "lealdade" ao padrinho. "O Doria precisa pavimentar as ruas da cidade, porque a pavimenta��o para a disputa presidencial est� sendo consolidada pelo governador", disse o deputado estadual Cau� Macris, presidente da Assembleia Legislativa. "Tenho seguran�a de que o partido est� fechado com o Geraldo", afirmou.

Na mesma linha, o presidente do PSDB de S�o Paulo, Pedro Tobias, minimizou os afagos feitos anteontem a Doria pelo presidente Michel Temer em um evento na capital, quando o peemedebista o chamou de "parceiro e companheiro". "O Geraldo � o candidato do PSDB. N�o � o Temer que vai decidir. O melhor mesmo � que o presidente apoie um nome de outro partido. A gente ficaria agradecido", disse o dirigente.

Apesar do nome de Doria estar ganhando for�a nacionalmente, ele encontra forte resist�ncia no grupo dos chamados "tucanos hist�ricos". "Doria conta com o desgaste do Alckmin e da classe pol�tica para ser candidato. Os dois est�o cada vez mais separados", disse o ex-governador Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB. "Ele n�o tem for�a na m�quina partid�ria nem credibilidade dentro do PSDB", afirmou o tucano.

O presidente licenciado do PSDB, senador A�cio Neves (MG), � outro que entrou em rota de colis�o com o prefeito ap�s Doria defender sua sa�da definitiva do cargo.

Questionado sobre sua rela��o com o governador paulista, Doria foi categ�rico: "N�o mudou nada. Seguimos amigos e unidos". Para n�o perder terreno, Alckmin tamb�m programa uma agenda de viagens pelo Pa�s.

'Colaborador extraordin�rio'


Em busca de apoio para aprovar a reforma da Previd�ncia, principal bandeira do governo, o presidente Michel Temer disse nesta ter�a-feira, 8, que o governador Geraldo Alckmin � "um colaborador extraordin�rio". Alckmin tem dito que � favor�vel ao desembarque do partido do governo depois de aprovadas as reformas no Congresso.

"Conversamos com o governador, que tem sido um colaborador extraordin�rio do governo federal e acabou de reiterar o seu apoio", disse Temer. A declara��o do presidente foi dada um dia ap�s o peemedebista elogiar a "vis�o nacional" do prefeito Jo�o Doria.

Alckmin n�o compareceu ao evento. "Quero dizer ao presidente Temer e ao presidente da C�mara que contem conosco. Contem conosco para a gente ajudar em todas as reformas", disse Alckmin nesta ter�a-feira.


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