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Estado de Minas

Ap�s ser recebido com faixas 'Doria presidente', prefeito nega ser candidato


postado em 14/08/2017 16:07

Palmas, 14 - O prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), negou nesta segunda-feira, 14, em Palmas, ser candidato a presidente. "Vim buscar ensinamentos positivos em Palmas, principalmente na �rea de Educa��o", afirmou, ao ser recebido com faixas com a frase "Tocantins quer Doria presidente" e por militantes com camisetas que "antecipavam" a campanha de 2018.

O prefeito viajou a convite do senador tucano Ata�des Oliveira (TO), que afirmou desconhecer o respons�vel pela cria��o tanto da camiseta como das faixas com os dizeres "Doria Presidente".

O prefeito da capital tocantinense, Carlos Amastha (PSB), e o deputado estadual Olyntho Neto (PSDB) negaram ter mandado p�r as faixas pr�-Doria presidente e distribu�do camisetas. "S�o f�s, pessoas que querem ver o Brasil no rumo certo", alegou Olyntho. No entanto, na Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins, quatro portadores de faixas, trajados com as camisetas, confirmaram ser funcion�rios do deputado estadual do PSDB do Tocantins.

No gabinete de Amastha, Doria atacou, no entanto, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. "Sou honesto e decente. N�o sou Lula e n�o sou o PT", afirmou, com �nfase, ao ser perguntado sobre a rela��o da incorporadora Cyrela com as a��es na cracol�ndia. O secret�rio extraordin�rio de Investimento Social da Prefeitura da capital paulista, Cl�udio Carvalho de Lima, foi diretor da construtora.

Para desocupar a cracol�ndia, o prefeito de S�o Paulo criou o Projeto Reden��o, que visa tirar os viciados das ruas e encaminh�-los para os servi�os sociais e de Sa�de. Com diversas a��es na regi�o, at� agora Doria apenas tirou do lugar os dependentes qu�micos, mas eles se deslocaram para �reas pr�ximas, como a Pra�a Princesa Isabel.

Recentemente, ele criou um comit� para cuidar das doa��es � Prefeitura da capital, que, de acordo com o prefeito, chegam a R$ 700 milh�es. Na chefia da comiss�o, est� Lima. Doria afirmou que a Cyrela, assim como "muitas outras empresas", est� entre as doadoras.

Al�m de uma reuni�o com integrantes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), da qual � vice-presidente, e secret�rios municipais, o prefeito participou de encontro do PSDB, na Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins, e se reuniu com empres�rios num col�gio de Palmas.

Pr�vias

De acordo com Doria, a possibilidade de haver pr�vias no partido em dezembro n�o o afeta. Ele considerou que as pr�vias s�o "saud�veis". "N�o fa�o avalia��o sobre quest�es pol�ticas, se elas s�o vantajosas ou n�o para mim. Fa�o sobre aquilo que � bom para a popula��o. Eu sou fruto das pr�vias em S�o Paulo", lembrou. "Se n�o tivessem havido pr�vias em S�o Paulo, eu n�o estaria aqui, hoje, como prefeito da cidade."

S�o Paulo tem 55 programas de privatiza��o, que devem ser postos em pr�tica a partir de setembro. Criticado pela oposi��o por querer "vender" a capital paulista, Doria foi perguntado se, caso eleito presidente, far� o mesmo com o Brasil. "N�o se trata de vender S�o Paulo nem de vender o Brasil. Trata-se de ser favor�vel a um Estado menor e mais eficiente. A busca da efici�ncia implica em ter um Estado de menor tamanho com melhor desempenho, sobretudo em Sa�de, Educa��o, Habita��o, Assist�ncia Social e Seguran�a P�blica."

(C�lia Bretas Tahan, especial para AE, colaboraram Adriana Ferraz e Pedro Venceslau)


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