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Estado de Minas

Servidores comparecem, mas autoridades emendam feriado em BH

Na v�spera do feriado, o dia deveria ter sido de trabalho no Judici�rio e no Legislativo, mas enquanto no primeiro audi�ncias foram canceladas, na Assembleia o plen�rio ficou �s moscas


postado em 15/08/2017 06:00 / atualizado em 15/08/2017 08:42

Plenário da Assembleia vazio ontem à tarde. No TCE, portas fechadas. No Tribunal de Justiça, movimento bem abaixo do normal (foto: Túlio Santos/EM/D.A PRESS)
Plen�rio da Assembleia vazio ontem � tarde. No TCE, portas fechadas. No Tribunal de Justi�a, movimento bem abaixo do normal (foto: T�lio Santos/EM/D.A PRESS)

Ontem n�o era feriado, mas o clima nas poucas institui��es p�blicas que funcionaram era de folga, com corredores vazios, silenciosos e um p�blico bem reduzido. Acostumados a emendar todos os feriados, o Poder Judici�rio trabalhou ontem – feriado assun��o de Nossa Senhora, em Belo Horizonte – j� que desde junho vigora uma norma que determina o funcionamento da Justi�a em dias de ponto facultativo do Executivo estadual e municipal, mas com atendimento bem t�mido. Com essa norma, ficou proibida a emenda de feriados que caem na ter�a-feira ou na quinta, mas na pr�tica isso vale apenas para os servidores, j� que em muitas varas audi�ncias foram canceladas e remarcadas para outras datas, segundo informa��es de servidores da Justi�a que n�o quiseram se identificar.


Al�m da press�o da opini�o p�blica, a justificativa da Justi�a para p�r fim aos feriados prolongados era a “alta taxa de represamento de processos e do n�mero crescente de demandas judiciais” no estado, o que exige “pronta atua��o de magistrados e servidores”. No entanto, na pr�tica, s� quem trabalha s�o os servidores. O assunto motivou at� uma nota do Sindicato dos Servidores de Justi�a de Primeira Inst�ncia de Minas Gerais (Serjusmig) questionando a decis�o. De acordo com o sindicato, desde que a norma entrou em vigor “uma suspeita passou a pairar no ar. Essa norma valeria para todos, ou acabaria se impondo, na pr�tica, somente para os servidores?”.

No TCE, portas fechadas na véspera de feriado em BH (foto: Túlio Santos/EM/D.A PRESS)
No TCE, portas fechadas na v�spera de feriado em BH (foto: T�lio Santos/EM/D.A PRESS)

Em junho, no feriado de Corpus Christi, uma quinta-feira, um ter�o dos magistrados – segundo apurou o Estado de Minas – n�o compareceu �s suas varas na sexta-feira, emendando com o s�bado. “Nos feriados acontecidos at� aqui que ca�ram em dias favor�veis �s emendas, o que ficou claro � que muitos gabinetes de magistrados ficaram vazios, enquanto, ao lado, as secretarias funcionavam normalmente. Tamb�m a presen�a de advogados nos balc�es � drasticamente reduzida nessas datas. Diante de tal fato, um outro questionamento surge: qual o custo/benef�cio da medida, j� que com as unidades abertas h� o gasto com a m�quina p�blica para uma produ��o drasticamente reduzida pela aus�ncia de muitos magistrados e advogados?”, questionou ainda a entidade.

No Tribunal de Justiça, movimento bem abaixo do normal (foto: Túlio Santos/EM/D.A PRESS)
No Tribunal de Justi�a, movimento bem abaixo do normal (foto: T�lio Santos/EM/D.A PRESS)
Na Assembleia Legislativa, que pela primeira vez n�o emendou um feriado, n�o foi diferente. S� funcion�rios (e poucos) perambulando pelos corredores vazios do Legislativo esperando a hora passar para ir embora. Nenhuma atividade oficial aconteceu ontem no Parlamento. Na agenda foi registrada apenas um evento: a montagem de um acampamento por moradores de �reas inundadas e/ou desapropriadas para a constru��o de barragens. Eles protestaram contra o leil�o das usinas de Jaguara, Miranda, S�o Sim�o e Volta Grande, previsto para setembro, pertencentes � Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig). A aus�ncia expressiva dos deputados e a n�o realiza��o de nenhuma atividade legislativa tamb�m revoltou servidores do Legislativo. De acordo com funcion�rios ouvidos pela reportagem, o “dia foi morto”.

J� o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) fechou mesmo as portas. Dono de uma m�dia salarial de cerca de R$ 6 mil para n�vel superior e R$ 3,8 mil para cargos de ensino m�dio, o tribunal, que desde 2011 registrou um aumento de 93,36% em sua folha salarial, s� retoma suas atividades amanh�.

 


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