
A propaganda partid�ria do PSDB em que o partido diz que “errou” desagradou o ministro das Rela��es Exteriores e vice-presidente nacional da legenda, Aloysio Nunes (SP), que disse, nesta quinta-feira (17), que a pe�a n�o o representa. O tucano publicou uma an�lise em suas redes sociais na qual classifica o programa de “um monumento � in�pcia publicit�ria” e "um tiro no p�".
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Segundo Nunes, o programa expressa uma “confus�o pol�tica”. Ele critica os spots que foram ao ar anunciando que o PSDB errou “sem dizer exatamente onde est� o erro”. O ministro afirma que os governos que apoiou e dos quais participou n�o praticaram fisiologismo, troca de favores e distribui��o de vantagens como forma de obter votos no Legislativo. “De quem o programa est� falando?”, questiona.
Aloysio diz que colocar os “pol�ticos” como sujeitos respons�veis por esses atos “� uma forma pantanosa e politicamente irrespons�vel de diluir as culpas pela degrada��o institucional”.
Tiro no p�
“O PT, ali�s, do Lula ao mais modesto dos seus aderentes, deve estar dando gargalhadas diante desse enorme tiro que a dire��o interina do PSDB desferiu no nosso pr�prio p�”, afirma.
De acordo com o ministro, o programa vai ao ar em um momento em que o presidente Michel Temer (PMDB) trabalha para conseguir aprovar as reformas da Previd�ncia e pol�tica e de um racha interno no PSDB. Parte da legenda quer rever a decis�o de permanecer apoiando o governo Temer.
“Pergunto aos marqueteiros: o apoio do PSDB ao governo Temer, os cargos que ocupamos, foram negociados por baixo do pano, por fisiologismo ou apego aos cifr�es que aparecem nos olhos dos bonequinhos em que o programa representa “os pol�ticos”? Talvez, ent�o, n�s sejamos os puros entre os impuros!”, afirma.
Carapu�a
Nunes pede que o PSDB aponte “quem s�o os impuros”, pois ele n�o veste a carapu�a. O ministro tamb�m reclama da parte que o locutor diz que o Brasil est� parado e contesta. “N�o est�. No meu minist�rio n�o est�, nem no da Luislinda (Direitos Humanos), no do Bruno (Ara�jo, das Cidades), ou do (Ant�nio) Imbassahy (Secretaria de Governo)”, disse.
“Esse programa n�o me representa. N�o participei de sua concep��o, e em nenhum momento minha opini�o foi demandada. Ele passa ao largo dos problemas urgentes do pa�s e das op��es que o PSDB tem o dever de apresentar para seu enfrentamento”, disse.