Ao abrir uma mensagem no celular, um motoqueiro de Natal, no Rio Grande do Norte, foi mais uma v�tima do “gemid�o do Whatsapp” – �udio de uma mulher gritando em tom sexual. At� a�, nada demais, n�o fosse ele perder o emprego por justa causa.
Ao demitir o funcion�rio, a drogaria em que ele trabalhava alegou que o motoqueiro demonstrou “maus h�bitos” por assistir a v�deos em hor�rio de expediente. Al�m disso, o conte�do seria desrespeitoso com colegas de trabalho, clientes e a empresa.
A empresa argumentou que o �udio foi reproduzido em alto volume, e levou a diversas reclama��es e preju�zos, j� que v�rios clientes “sa�ram sem efetuar suas compras ao ouvirem os sons que ecoaram por todo estabelecimento".
Inconformado, o funcion�rio recorreu � Justi�a e rebateu a tese dos patr�es, afirmando que caiu na pegadinha em hor�rio livre, e que a brincadeira � comum entre usu�rios de Whatsapp.
Ele n�o conseguiu o emprego de volta, mas pelo menos a 5ª Vara do Trabalho de Natal (RN) retirou a justa causa da demiss�o.
A juiza Isaura Maria Barbalho Simonetti a empresa n�o conseguiu comprovar a inten��o do funcion�rio em causar constrangimento nem os preju�zos causados pelo v�deo.