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Estado de Minas

Vem Pra Rua faz ato esvaziado pela 'renova��o pol�tica' em S�o Paulo


postado em 27/08/2017 19:13

S�o Paulo, 27 - Com ades�o menor que na �poca do impeachment de Dilma Rousseff e gritos contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seguidores do movimento Vem Pra Rua fizeram passeata em S�o Paulo neste domingo, 27. De acordo com Rog�rio Chequer, l�der do grupo, a pauta comum do protesto � "pela renova��o pol�tica", que inclui "oposi��o ao fund�o, ao distrit�o e ao uso de propina derivada da atividade do mandato para fazer caixa dois".

A passeata, que seguiu pela Avenida Paulista, da frente do Masp (Museu de Arte de S�o Paulo) at� a Avenida Brigadeiro, chegou a ocupar cerca de duas quadras da via e durou apenas tr�s horas. Perguntado sobre a diferen�a do p�blico deste protesto com o de manifesta��es anteriores, Chequer afirmou que "atos como aqueles que a gente viu naquele per�odo n�o s�o mais bases de compara��o". Segundo ele, os atos de 2015 e 2016 tinham "motivador de forma absolutamente bin�ria".

Nem o Vem Pra Rua � nem a PM fizeram estimativa de p�blico.

De acordo com o discurso do grupo, o Pa�s est� entrando em uma fase de "engajamento digital". O Vem Pra Rua criou dois sites com esse fim. O primeiro, chamado "Tchau Queridos", ser� atualizado semanalmente com os pol�ticos que n�o querem ver reeleitos. O segundo, o "Mapa contra o Fundo Eleitoral" lista todas as informa��es de contato de parlamentares.

Os ex-presidentes Lula e Dilma, os senadores A�cio Neves (PSDB-MG) e Lindbergh Farias (PT-RJ), o deputado federal Vicente C�ndido (PT-SP) e o ministro Gilmar Mendes estavam entre os mais recha�ados pelos cartazes do p�blico.

Apenas tr�s pessoas discursaram, incluindo o jurista Modesto Carvalhosa. Apesar do VPR ter sido o �nico grande movimento pr�-impeachment que se posicionou tamb�m favoravelmente � investiga��o e afastamento do presidente Michel Temer, n�o houve palavras de ordem contra o mandat�rio.

Perguntado por que o protesto anti-Temer n�o teve tanta expressividade quanto os atos anti-Dilma, Chequer disse ser uma "quest�o sociol�gica". "A nossa parte, n�s fizemos", disse.

Sobre pesquisa que revelou queda na popularidade do ministro do STF, Chequer avaliou que trata-se de um reflexo da sociedade se atentar mais a temas pol�ticos. "Acho que tanto a derrocada [de popularidade] dele quanto de todos os outros se deve ao povo acordando. O povo n�o acompanhava essas coisas com o detalhe que acompanha hoje. Quanto mais se olha, mas se descobre. Quanto mais se descobre, mais rep�dio e reprova��o tem. Essa pesquisa � apenas um reflexo do quanto que a sociedade est� acordando", disse.

(Paula Reverbel)


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