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Estado de Minas

Planalto inicia redistribui��o de cargos

Governo tenta se antecipar a uma nova den�ncia contra Michel Temer


postado em 31/08/2017 08:19 / atualizado em 31/08/2017 08:40

Bras�lia - Apesar da decis�o do ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, de devolver a dela��o do operador L�cio Funaro � Procuradoria-Geral da Rep�blica, o governo j� se prepara para enfrentar uma nova crise quando a colabora��o for divulgada e tenta se antecipar a uma nova den�ncia contra Michel Temer.

O governo j� come�ou a redistribuir cargos. Afilhados pol�ticos de deputados que votaram contra Temer na primeira acusa��o apresentada pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, por corrup��o passiva, est�o sendo demitidos. Iniciadas h� duas semanas, as dispensas devem atingir cerca de 150 aliados de "infieis" e beneficiar o Centr�o, bloco decisivo para barrar a den�ncia na C�mara.

A dela��o deve ser usada na segunda den�ncia que Janot pretende apresentar contra Temer antes de deixar o cargo, em 17 de setembro. Na segunda-feira, antes de viajar � China, Temer disse a ministros que, com a sa�da do procurador-geral, "as coisas voltar�o ao normal".

Para o Planalto, a decis�o desta quarta-feira, 30, de Fachin de devolver a dela��o de Funaro foi uma "prova" de que Janot age de forma precipitada. Embora a defesa de Temer tenha pedido a suspei��o de Janot, o governo j� esperava a recusa de Fachin. A medida foi uma forma de marcar posi��o e manter as cr�ticas ao PGR.

Em conversas reservadas, Fachin tem dito que n�o vai apressar a homologa��o do acordo. Apesar de ganhar tempo, o Planalto j� se prepara para quando a dela��o de Funaro vier � tona. Preso desde julho de 2016 e conhecido como operador de propinas do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Funaro mandou recados de que n�o pouparia nenhum cacique do PMDB.

Para o l�der do governo no Senado, Romero Juc� (PMDB-RR), tamb�m denunciado por Janot, Temer n�o tem com o que se preocupar. "Quem tem de p�r 342 votos � a oposi��o", disse Juc�, referindo-se aos votos necess�rios para que a C�mara autorize o prosseguimento da den�ncia. Para o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), outro alvo da Lava-Jato, Temer continuar� "sangrando" at� 2018.

O deputado Marcos Rog�rio (DEM-RO) � o preferido do presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), para relatar uma eventual segunda den�ncia.


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