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Estado de Minas

Janot pensou em fazer 'grand finale', diz Gilmar Mendes em Paris


postado em 06/09/2017 11:01

Paris, 06 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a disparar contra o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, nessa quarta-feira, 6, em Paris, onde est� em agenda oficial.

Segundo o ministro, a den�ncia oferecida pelo procurador contra os ex-presidentes Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Rousseff nesta ter�a-feira, 5, e a pr�xima den�ncia contra o presidente Michel Temer s�o tentativa "de fazer um grand finale".

As cr�ticas foram feitas ao final de um compromisso oficial no Minist�rio das Rela��es Exteriores da Fran�a, onde Mendes discutiu temas como financiamento de campanhas eleitorais, controle de gastos partid�rios e corrup��o no Brasil e na Am�rica Latina. Na sa�da da reuni�o, o ministro disse n�o querer fazer uma aprecia��o jur�dica da den�ncia feita contra membros da c�pula do PT, entre eles Lula e Dilma, mas n�o se furtou a fazer o que chamou de "uma an�lise pol�tica".

"Eu imagino que o procurador-geral pensou em fazer um grand finale, oferecer v�rias den�ncias, inclusive a �ltima contra o presidente da Rep�blica. Mas acho que ele conseguiu coroar dignamente o encerramento de sua gest�o com esse epis�dio Joesley", afirmou, de forma ir�nica. "Ele fez jus a tudo o que plantou ao longo de todos esses anos, e essa ser� a marca que n�s vamos guardar dele, o procurador-geral da dela��o Joesley, desse contrato com criminosos, dessa fita."

O ministro voltou a acusar Janot de ter "tentado envolver" o STF nas den�ncias de corrup��o, o que, segundo ele, mostra a "pouca qualidade institucional" do procurador. "A grande confirma��o � de que a Procuradoria trabalhou muito mal nesse epis�dio, de que ela se envolveu, que tinha objetivos, a partir do pr�prio bra�o direito do procurador-geral", afirmou, referindo-se ao ex-procurador Marcelo Miller - suspeito de ter auxiliado o empres�rio Joesley Batista a organizar a grava��o de conversas privadas, inclusive com Michel Temer, e a selar o acordo de dela��o premiada enquanto estava no cargo.

Para Gilmar Mendes, as indica��es de Dilma Rousseff � candidatura � Presid�ncia e a de Janot para o cargo que ainda ocupa s�o os "dois legados" do "lulo-petismo".

O ministro disse ainda que os supostos erros de Janot s�o de responsabilidade de Lula e do PT, que o nomeou para o comando da PGR. "Se n�s fomos fazer um balan�o do legado do lulo-petismo podemos pensar em duas marcas - h� muitas, mas duas marcas importantes: a indica��o de Dilma Rousseff para a Presid�ncia da Rep�blica e a indica��o de Rodrigo Janot", disse, em mais uma ironia. "Elas s�o inesquec�veis", ironizou.

Ap�s o an�ncio de Janot, Gilmar Mendes chegou a dizer, na ter�a-feira, 5 que o acordo fechado pelo procurador-geral da Rep�blica � a "a maior trag�dia que j� aconteceu na PGR".

(Andrei Netto, Correspondente)


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