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Estado de Minas

Em dela��o, Funaro cita propina de Jacob Barata para Cunha e Jorge Picciani


postado em 13/09/2017 13:37

S�o Paulo, 13 - O corretor Lucio Bolonha Funaro afirmou em seu acordo de colabora��o premiada que operacionalizou o pagamento de 5 milh�es de francos su��os em propina para o ex-deputado Eduardo Cunha e para o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB-RJ). O valores teriam sido repassados pelo empres�rio Jacob Barata, conhecido como o "Rei do �nibus" do Rio, em uma conta na Su��a operada por Funaro.

Jorge Picciani � pai do ministro do Esporte do governo de Michel Temer. Jacob Barata chegou a ser preso em um dos desdobramentos da Opera��o Lava Jato no Rio de Janeiro, mas foi solto ap�s o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder em favor dele dois habeas corpus em apenas 24 horas.

"Em 2014, o colaborador recebeu, a pedido de Eduardo Cunha, uma transfer�ncia, em sua conta no Banco Audi, no valor de cinco milh�es de francos su��os. Que segundo Eduardo Cunha esses valores eram referentes a um pagamento de valores n�o declarados feito por Jacob Barata. Que esses valores seriam divididos entre Eduardo Cunha e Jorge Picciani, para serem usados na campanha de 2014", diz o anexo da dela��o sobre o tema entregue por Funaro � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) e ao qual o jornal

O Estadode S. Paulo

teve acesso. A dela��o de Funaro j� foi homologada pelo ministro Edson Fachin, do STF.

Funaro narrou aos investigadores que n�o conhece Jacob Barata, mas, que como Picciani n�o tinha conta no exterior, a pedido de Cunha, recebeu os valores em sua conta na Su��a em nome de uma

offshore

chamada Tuindorp Enterprises. Os valores recebidos no exterior foram transformados em reais e, segundo Funaro, disponibilizados no Brasil. A operacionaliza��o dos valores em esp�cie teria sido feita por um doleiro de nome Tony.

Ainda segundo Funaro, a parte do dinheiro destinada � Picciani teria sido retirada em seu escrit�rio, em S�o Paulo, por uma pessoa chamada Milton. O delator explica que foi avisado da retirada do dinheiro pelo ex-deputado Cunha por meio de uma mensagem enviada pelo aplicativo Wickr. Como prova de corrobora��o, Funaro entregou � PGR os extratos de sua conta no Banco Audi, na Su��a, os documentos da

offshore

Tuindorp Enterprises e os registros de contatos do aplicativo Wickr.

Defesas

Em nota, o deputado Jorge Picciani afirmou que n�o conhece Funaro. "Como infelizmente a dela��o est� em segredo de Justi�a, n�o tive acesso a ela. Mas, se de fato ele disse o que o jornal relata, esse senhor mente", afirmou por meio de nota. O texto diz ainda que o deputado nunca recebeu nada de Funaro e que n�o conhece as pessoas de nome Tony e Milton. "A vontade de me envolverem n�o pode ser maior que a verdade", conclui a nota.

(Fabio Serapi�o e F�bio Fabrini)


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