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Estado de Minas

Lava Jato amplia cerco a Lula com mais 6 apura��es


postado em 24/09/2017 08:55

S�o Paulo, 24 - A Opera��o Lava Jato e seus desdobramentos ampliam o cerco ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e dificultam ainda mais seu plano de disputar um terceiro mandato na elei��o de 2018. Condenado pelo juiz S�rgio Moro a nove anos e seis meses de pris�o no caso do tr�plex do Guaruj�, r�u em seis a��es penais e denunciado em outros dois casos, o petista agora � alvo de seis procedimentos de investiga��o criminal abertos pela Pol�cia Federal e pelo Minist�rio P�blico Federal em Curitiba, S�o Paulo e Bras�lia.

As novas apura��es podem resultar em processos na Justi�a por crimes de corrup��o, lavagem de dinheiro, tr�fico de influ�ncia e obstru��o a investiga��es. Com o ex-presidente cada vez mais investigado por policiais e procuradores e respondendo � Justi�a, partidos de esquerda j� tra�am caminhos alternativos � disputa presidencial. Caso o Tribunal Regional Federal da 4� Regi�o (TRF-4), em Porto Alegre, confirme a senten�a de Moro, o petista pode ficar ineleg�vel.

O principal ponto de partida das novas acusa��es s�o os acordos de colabora��o dos executivos da Odebrecht, homologados pelo Supremo Tribunal Federal em janeiro deste ano. As informa��es colhidas pela for�a-tarefa da Lava Jato levantaram novas suspeitas que agora s�o investigadas.

Em S�o Paulo, os procedimentos instaurados desde julho deste ano tratam de supostos pagamentos em benef�cio do filho ca�ula do ex-presidente, Lu�s Cl�udio, por meio da contrata��o de uma empresa de eventos esportivos, ao repasse de uma mesada a seu irm�o Frei Chico e de desvios na constru��o da Arena Corinthians, o Itaquer�o.

Os investigadores em Bras�lia apuram uma suspeita de obstru��o da Justi�a. Em�lio Odebrecht, patrono da empreiteira, e o ex-diretor da empresa Cl�udio Melo Filho relataram � Procuradoria-Geral da Rep�blica que o ex-presidente e o ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) atuaram por um acordo de leni�ncia sem a interven��o do Minist�rio P�blico. A medida beneficiaria diretamente a construtora.

Paran�

H� duas frentes abertas em Curitiba: uma para apurar fraudes e corrup��o em neg�cios do setor petroqu�mico relacionados � Braskem e outra, a mais avan�ada, para investigar doa��es ao Instituto Lula e pagamentos por palestras via Lils Palestras, Comunica��o e Eventos - empresa aberta por Lula em 2011, ap�s deixar a Presid�ncia. As investiga��es decorrem de cita��es de �contrapartidas� oferecidas por Em�lio Odebrecht a Lula.

O dinheiro seria gerenciado pelo �Italiano�, codinome do ex-ministro Antonio Palocci na contabilidade paralela da empreiteira organizada pelo Setor de Opera��es Estruturadas - o �departamento da propina�. O montante, segundo depoimento de Palocci no dia 6 deste m�s a Moro, era de R$ 300 milh�es.

Decis�o

O Supremo decide nos pr�ximos dias se torna Lula mais uma vez r�u - ele foi acusado pela PGR de liderar uma suposta organiza��o criminosa - respons�vel pelo desvio de mais de R$ 2 bilh�es em contratos da Petrobras e de outros �rg�os do governo para o PT.

O ex-presidente ainda � r�u em outros dois casos. � acusado de receber R$ 12,5 milh�es da Odebrecht supostamente simulados por meio da compra de um terreno para o Instituto Lula e do aluguel de apartamento em S�o Bernardo. A a��o j� est� em fase final e a senten�a pode sair at� novembro. Lula ainda � r�u na a��o que trata de suposta propina paga pela Odebrecht e OAS nas reformas do S�tio Santa B�rbara, em Atibaia (SP). Em fase inicial, esse processo deve ser julgado em 2018. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo)


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