
Doria atribuiu a queda � falta de dinheiro e � heran�a do PT, que governou a cidade antes dele. "N�s estamos com nove meses de gest�o � frente da Prefeitura de S�o Paulo, sem recursos. Temos R$ 7,5 bilh�es de d�ficit no or�amento, que foi heran�a do PT, e n�s estamos fazendo uma pol�tica respons�vel de controle de despesas", afirmou.
"� duro voc� fazer gest�o p�blica sem recursos, dependendo de apoio do setor privado, dependendo da coopera��o e da solidariedade de muitas pessoas", acrescentou, no lan�amento do seu programa Cal�ada Nova.
Perguntado sobre a prefer�ncia dos paulistanos, de que ele permane�a na prefeitura em vez de disputar a Presid�ncia da Rep�blica, ele disse n�o se apresentar como candidato. "Quem induz e apresenta o meu nome s�o as pesquisas", afirmou. "Eu n�o me apresento como tal (como candidato), o dia de amanh� cabe ao amanh�."
O prefeito tamb�m negou que esteja fazendo campanha. Apesar de a pesquisa ter detectado que 49% da popula��o de S�o Paulo v� as viagens do prefeito como sendo mais prejudiciais que ben�ficas � cidade, Doria disse que a viagem � It�lia est� mantida. "N�o muda nada em rela��o �s viagens, nem nacionais nem internacionais.
Ele disse ainda que muitas dessas viagens est�o totalmente focadas na busca de investimentos e que as viagens nacionais s�o para firmar acordos de coopera��o. Seus opositores pol�ticos, no entanto, veem as viagens como uma caravana de campanha eleitoral.
Perguntado da necessidade de ir pessoalmente para fechar acordos e pedir investimento, Doria respondeu que isso � "sempre feito de prefeito com prefeito". "Por isso que existem prefeitos. Se n�o, n�o existiriam prefeitos", afirmou.
Sobre as cr�ticas do ex-governador tucano, Alberto Goldman, que acusou o prefeito de descuidar de S�o Paulo em fun��o da pretens�o de disputar a Presid�ncia, Doria respondeu: "O Goldman j� � fato passado, ele � inexpressivo".
O prefeito estava acompanhado de seu vice, Bruno Covas, dos secret�rios J�lio Semeghini e Andr� Sturm, e do subprefeito Paulo Mathias, entre outros membros da administra��o municipal. (Paula Reverbel)