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Estado de Minas

Moro manda PF descobrir autor da f�rmula de propina atribu�da a Lula

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou: "A For�a Tarefa da Lava Jato n�o fez qualquer prova sobre a base da acusa��o"


postado em 18/10/2017 23:00

O juiz federal S�rgio Moro mandou, nesta ter�a-feira, 18, a Pol�cia Federal fazer per�cia na planilha Italiano do departamento de propinas da Odebrecht para descobrir quando e por quem foi criada a f�rmula matem�tica que levou a Lava Jato a identificar supostas propinas de R$ 12,4 milh�es da empreiteira ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

Os R$ 12,4 milh�es em propinas da Odebrecht, segundo a Procuradoria da Rep�blica, s�o referentes ao im�vel onde seria sediado o Instituto Lula e o apartamento 121 no edif�cio Hill House, em S�o Bernardo do Campo, supostamente ocultados por meio de contratos com terceiros, como a DAG engenharia, de Demerval Souza, amigo de Marcelo Odebrecht e Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista Jos� Carlos Bumlai, que tinha passe livre no Pal�cio do Planalto no governo Lula.

A equa��o ((3* 1057)+ 8217 1034) = 12.422 estava nos arquivos cifrados do Setor de Opera��es Estruturadas da Odebrecht - que fechou dela��o e leni�ncia na Lava Jato em janeiro 2017. Ela estava no mesmo registro de valores do "Amigo", codinome de Lula. Segundo a Lava Jato, ela representa o c�lculo de gastos que a construtora teria com o im�vel vizinho ao apartamento de Lula em S�o Bernardo do Campo e ao terreno onde seria sediado o Instituto.

A f�rmula estava em um dos itens da conta "Italiano", que chegou a ter R$ 300 milh�es � disposi��o de Lula e do PT. O pr�prio "Italiano", o ex-ministro Antonio Palocci, e o empres�rio e delator Marcelo Odebrecht, confessaram o acerto da "conta corrente".

Para a Lava Jato, a primeira parte da equa��o "(3* 1057) = 3.171" � o valor de R$ 3,1 milh�es, do saque em dinheiro vivo das contas do setor de propinas da Odebrecht, usados para as despesas "por fora" da opera��o.

A segunda parte "8217" registra os R$ 8,2 milh�es gastos pela DAG Construtora, do amigo de Marcelo Odebrecht - preso desde junho de 2015 -, usada como "laranja" da Odebrecht na compra do pr�dio para o Instituto Lula. E a terceira parte "1.034" � do R$ 1 milh�o gasto com o apartamento 121 do Hill House e as comiss�es para o "laranja" de Lula, o aposentado Glaucos da Costamarques - primo do pecuarista Jos� Carlos Bumlai - e o advogado Roberto Teixeira, compadre do petista.

Em of�cio enviado � Pol�cia Federal, o magistrado pede "as provid�ncias necess�rias para a realiza��o de per�cia no arquivo denominado 'Planilha Especial Italiano' (arquivo esse que se encontra em posse da Pol�cia Federal em Curitiba/PR), no prazo de 30 dias" para esclarecer duas quest�es:

a) identifica��o da data e hor�rio em que foi realizada a inscri��o da f�rmula "((3*1057) 8217 1.034)" no referido arquivo eletr�nico

b) identifica��o do IP do equipamento inform�tico que realizou a inser��o da f�rmula no arquivo eletr�nico.

Defesa

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou: "A For�a Tarefa da Lava Jato n�o fez qualquer prova sobre a base da acusa��o, ou seja, de que valores provenientes de 8 contratos espec�ficos firmados pela Petrobras teriam sido usados para adquirir im�veis destinados ao ex-Presidente Lula ou ao Instituto Lula. A per�cia ir� confirmar essa situa��o, refor�ando que Lula n�o foi beneficiado por qualquer valor oriundo da Petrobras ou de origem il�cita.

O apartamento citado na den�ncia n�o � de propriedade do ex-Presidente Lula. Ele foi alugado por D. Marisa, que recebeu quita��o do valor dos alugu�is por meio de recibos emitidos pelo propriet�rio. J� o outro im�vel jamais foi solicitado ou recebido pelo Instituto Lula, que nunca teve a posse do bem e tampouco funcionou no local".


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