Goi�nia, 19 - O prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria, e o governador de Goi�s, Marconi Perillo, ambos colegas de PSDB, sa�ram em defesa do senador A�cio Neves (PSDB-MG), ap�s almo�o com empres�rios do agroneg�cio em Goi�s, nesta quinta-feira, 19.
Os tucanos minimizaram a pol�mica envolvendo uma eventual ren�ncia de A�cio da presid�ncia do PSDB, ap�s o mineiro retomar o mandato parlamentar com a ajuda de 44 senadores. Isso porque o presidente interino da sigla, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), disse publicamente que A�cio n�o tem mais condi��es de estar � frente da legenda.
Doria e Perillo lembraram, em entrevista coletiva, que A�cio Neves j� est� licenciado do posto e que as elei��es internas do partido devem acontecer em pouco mais de um m�s.
"Temos cerca de 40 dias para a conven��o nacional do PSDB, quando ser� eleita uma nova Executiva Nacional do partido. N�o me parece fazer sentido fazer mudan�as agora, havendo uma elei��o programada para in�cio de dezembro. O que eu defendo fundamentalmente � o respeito a este rito. N�s precisamos de serenidade, equil�brio e pacifica��o no Brasil para podermos avan�ar. N�o podemos ter um Pa�s convulsionado para discutir qualquer tema", disse Doria.
O prefeito da capital paulista aproveitou as perguntas para enaltecer o nome de Perillo como novo candidato � presid�ncia do partido. "No meu caso, eu tenho lado. O meu lado � o do governador Marconi Perillo. Eu respeito (a posi��o do Tasso), mas a 40 dias da elei��o do PSDB faz mais sentido seguir esse rito", argumentou Doria antes de rebaixar o tema. "A popula��o n�o est� preocupada com as quest�es partid�rias, est� preocupada com o seu bem-estar. O que a popula��o fundamentalmente espera � que haja uma retomada econ�mica", complementou.
Aliado de A�cio Neves, Perillo pediu a palavra para tamb�m rebater os pedidos pela sa�da do mineiro. "Na minha opini�o, n�o se justifica pedir ao senador A�cio que antecipe sua sa�da da Presid�ncia do PSDB, j� que ele n�o est� sequer presidindo o PSDB. A verdade � que ele est� licenciado, n�o est� atrapalhando em nada. Ele tem legitimidade. Foi escolhido como presidente do partido. Essa � uma discuss�o desnecess�ria", disse o governador.
(Renan Truffi, enviado especial)