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Estado de Minas

Em refer�ncia indireta ao presidente Temer, Renan Calheiros ironiza Raquel Dodge

Procuradora-geral da Rep�blica chamou Geddel de l�der de organiza��o criminosa, mas para senador, "o chefe era outro"


postado em 21/10/2017 06:00 / atualizado em 21/10/2017 07:59

(foto: / AFP / EVARISTO SA)
(foto: / AFP / EVARISTO SA)

Bras�lia – Ap�s uma s�rie de cr�ticas ao presidente Michel Temer ao longo da semana, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) recha�ou a tese da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) de que o ex-ministro Geddel Vieira Lima “parece” ter assumido a posi��o de l�der de uma organiza��o criminosa. Pelo Twitter, Renan insinuou que o “chefe” de Geddel seria outra pessoa, sem citar o nome do presidente da Rep�blica. “Engra�ado... Nunca soube que Geddel era o chefe. Para mim, o chefe dele era outro”, escreveu o senador alagoano ontem.

Na quinta-feira, a procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, considerou que a pris�o preventiva do ex-ministro � “imprescind�vel” para a continuidade das investiga��es. Geddel foi preso em julho por tentativa de obstru��o de Justi�a, mas colocado em pris�o domiciliar dias depois. Em 8 de setembro, o ex-ministro foi novamente preso preventivamente ap�s a Pol�cia Federal encontrar o equivalente a R$ 51 milh�es atribu�dos a ele em um apartamento em Salvador (BA), na opera��o Tesouro Perdido.

Para Raquel Dodge, Geddel “fez muito em pouco tempo”. “A elevada influ�ncia desta organiza��o criminosa evidencia-se, aos olhos da na��o, em seu poder financeiro: R$ 52 milh�es em um apartamento de terceiro, sem qualquer aparato de seguran�a, em malas que facilitaram seu transporte dissimulado. Este dinheiro seria apenas uma fra��o de um todo, ainda maior e de paradeiro ainda desconhecido.” Nas palavras da procuradora-geral, est� sendo investigada uma “poderosa organiza��o criminosa que teria se infiltrado nos altos escal�es da administra��o p�blica, e que seria integrada, segundo ind�cios j� coligidos, por um ex-ministro de Estado e o ex-presidente da C�mara dos Deputados”.

A investiga��o que levou ao dinheiro escondido no apartamento em Salvador apura desvios na Caixa Econ�mica Federal, com suposta participa��o de Geddel e do ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha. A manifesta��o foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) ap�s as defesas de Geddel e do advogado Gustavo Ferraz, suposto aliado do peemedebista, entrarem com pedido de liberdade. Fachin manteve Geddel preso, mas substituiu a preventiva de Ferraz por pris�o domiciliar e pagamento de fian�a. A manuten��o da pris�o de Geddel gera apreens�o no Planalto, que teme que o ex-ministro admita a dela��o premiada como estrat�gia de defesa e implique a c�pula do PMDB. Geddel foi ministro do presidente Michel Temer e considerado um aliado no Planalto.

 


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