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Estado de Minas

Gilmar Mendes suspende transfer�ncia de S�rgio Cabral para pres�dio no MS

Com a decis�o do ministro do STF, o ex-governador do Rio de Janeiro permanece preso no Rio


postado em 31/10/2017 12:31 / atualizado em 31/10/2017 13:07

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta ter�a-feira, 31, a transfer�ncia do ex-governador S�rgio Cabral para o pres�dio federal de Campos Grande (MS). Com a decis�o, o peemedebista permanece no Rio.

Esta � a primeira decis�o de impacto, de Gilmar, depois do barraco protagonizado por ele e pelo ministro Luis Barroso na sess�o plen�ria de quinta-feira, 26. Na ocasi�o, Barroso disse que Gilmar � "leniente em rela��o � criminalidade do colarinho branco". Gilmar retrucou dizendo que "n�o � advogado de bandidos internacionais".

A decis�o de mandar o ex-governador para um pres�dio federal foi tomada pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio, na segunda-feira, 23, ap�s pedido do Minist�rio P�blico Federal. A ordem foi mantida pelo desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Regi�o (TRF2), na ter�a-feira, 24, em habeas corpus da defesa do peemedebista.

Em 23 de outubro, durante uma audi�ncia em a��o penal na qual � r�u por lavagem de dinheiro por meio da compra de joias sofisticadas para ele e para a mulher, Adriana Ancelmo, o ex-governador insurgiu-se contra o juiz Bretas, que j� o condenou a 58 anos de pris�o - outros 14 anos, somando 72 anos de pena no total, foram aplicados a Cabral pelo juiz S�rgio Moro, de Curitiba. Na audi�ncia, Cabral disse que tinha informa��es sobre atividades da fam�lia do magistrado como vendedores de bijuterias. Bretas sentiu-se amea�ado.

"� no m�nimo suspeito e inusitado o acusado, que n�o s� responde a este processo como outros, venha aqui trazer em ju�zo informa��es sobre a rotina da fam�lia do magistrado. Al�m de causar esp�cie, como bem observou o MPF, de que apesar de toda a rigidez ele tenha se privilegiado de informa��es que talvez ele n�o devesse", disse Bretas durante a audi�ncia.

(Julia Affonso e Fausto Macedo)


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