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Estado de Minas

Procuradoria pede bloqueio de R$ 154 milh�es de Jorge Picciani e do filho


postado em 14/11/2017 11:01

S�o Paulo, 14 - O Minist�rio P�blico Federal, na 2� Regi�o, pediu ao Tribunal Regional Federal da 2� Regi�o (TRF2) o bloqueio de R$ 154,46 milh�es do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB) e de um dos filhos dele, Felipe Picciani. Os dois s�o alvos da Opera��o Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato. Jorge Picciani foi levado a depor e Felipe foi preso pela Pol�cia Federal.

"Mostra-se necess�ria e urgente a decreta��o de ordem judicial para determinar o bloqueio dos ativos em nomes dos representados, incluindo pessoas jur�dicas vinculadas diretamente envolvidas nos atos de corrup��o e as que se relacionam com a lavagem de ativos, conforme j� explicitado na medida cautelar de afastamento do sigilo banc�rio e fiscal e reconhecido ante o deferimento do pedido", requereu a Procuradoria da Rep�blica ao desembargador Abel Gomes. O Minist�rio P�blico Federal quer que o bloqueio atinja ainda as empresas da fam�lia Picciani.

A Cadeia Velha investiga os tamb�m deputados estaduais Paulo Melo (PMDB) e Edson Albertassi (PMDB) e outros dez suspeitos por corrup��o e outros crimes envolvendo a Assembleia Legislativa. A Procuradoria da Rep�blica pediu o bloqueio de R$ 108,61 milh�es de Paulo Melo, de R$ 7,68 milh�es de Edson Albertassi.

A pedido do N�cleo Criminal de Combate � Corrup��o (NCCC) da Procuradoria da Rep�blica na 2� Regi�o, o desembargador federal Abel Gomes, relator dos processos da for�a-tarefa da Lava Jato no Rio, no �mbito da Corte Federal, ordenou as condu��es coercitivas dos parlamentares, seis pris�es preventivas e quatro tempor�rias e buscas e apreens�es nos endere�os de 14 pessoas f�sicas e sete pessoas jur�dicas. A condu��o coercitiva dos deputados foi ordenada como alternativa inicial � pris�o deles.

Os investigadores apuram o uso da presid�ncia e outros postos da Alerj para a pr�tica de corrup��o, associa��o criminosa, lavagem de dinheiro e evas�o de divisas.

O Minist�rio P�blico Federal sustentou ao Tribunal que s�o inafian��veis os crimes dos deputados, que seguem em flagrante delito, sobretudo de associa��o criminosa e lavagem de ativos, e que n�o � preciso a Alerj avaliar suas pris�es.

As investiga��es apontaram que o presidente da Alerj, Jorge Picciani, seu antecessor, Paulo Melo, e o segundo vice-presidente, Edson Albertassi, formam uma organiza��o integrada ainda pelo ex-governador S�rgio Cabral e que vem se estruturando de forma ininterrupta desde a d�cada de 1990.

Defesas

A reportagem est� tentando contato com todos os citados. O espa�o est� aberto para manifesta��es. A defesa de Jacob Barata Filho n�o teve acesso ao teor da decis�o que originou a opera��o de hoje da Policia Federal e, por isso, n�o tem condi��es de se manifestar a respeito. A defesa pedir� o restabelecimento das medidas que foram ordenadas pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que j� decidiu que a pris�o preventiva do empres�rio � descabida e pode ser substitu�da por medidas cautelares, que v�m sendo fielmente cumpridas desde ent�o.

(Julia Affonso)


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