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Estado de Minas

Alguns delegados da PF tiveram desvios pol�tico-partid�rios, diz novo diretor


postado em 15/11/2017 10:31

Bras�lia, 15 - O novo diretor-geral da Pol�cia Federal, Fernando Segovia, negou nesta ter�a-feira (14) que seu nome tenha sido indicado ao cargo por pol�ticos do PMDB, entre eles o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o ex-senador Jos� Sarney (AP). Em entrevista, ele disse que pretende trabalhar para unir a corpora��o.

O sr. � apontado como apadrinhado do ministro Eliseu Padilha, do ex-senador Jos� Sarney e do ministro do TCU Augusto Nardes. Qual sua rela��o com eles?

N�o tenho rela��o nenhuma nem com o ministro Padilha nem com o ex-presidente Sarney. O ministro Nardes conheci em miss�o na �frica do Sul. Como eu era adido policial foi pedido que eu fizesse trabalho de apoio e seguran�a. Quando a gente voltou ao Brasil o ministro conversou com o Leandro Daiello sobre a possibilidade de eu ajudar no TCU para que fosse feito l� um gabinete de seguran�a institucional. O ministro Padilha eu n�o conhe�o pessoalmente. Conheci no Pal�cio do Planalto quando teve a confirma��o da indica��o. Dizer que eu sou apadrinhado do Sarney, eu n�o o conheci em momento algum quando estava no Maranh�o, encontrei com ele uma �nica vez aqui em Bras�lia.

Mas sua indica��o � apontada como pol�tica.

At� eu fiquei intrigado para saber como foi essa constru��o toda. O doutor Daiello, que estava querendo a transi��o, porque estava cansado, resolveu mandar uma lista para o ministro da Justi�a com os nomes dos delegados que poderiam suceder-lhe. O Daiello colocou primeiro os da sua diretoria, depois superintendentes regionais e, por fim, adidos policiais. Fui o 9.� nome da lista que foi parar no Minist�rio da Justi�a.

O sr. credita a quem as afirma��es sobre seu apadrinhamento?

Eu credito a pessoas que n�o queriam me ver sentado aqui como diretor da PF.

O que o ministro Torquato Jardim disse ao senhor?

Ele quer o fortalecimento da PF como um todo, interna e externamente. Principalmente uma proje��o maior da PF no cen�rio internacional, porque o crime transacional tem de ser combatido com mais for�a.

Como foi seu encontro com o presidente Michel Temer?

O presidente queria conversar sobre alguns temas da PF. A ideia � que a PF cumpra fielmente a Constitui��o e as leis. A gente percebe que algumas investiga��es da PF tiveram alguns desvios nas linhas investigativas. Alguns delegados tiveram desvios no sentido, eu diria, at� pol�tico-partid�rios. Ent�o h� uma necessidade muito grande que a PF tenha um trabalho muito profissional.

Pode haver interven��o?

Digo com toda sinceridade que hoje todas as opera��es s�o blindadas.

Na Lava Jato houve algum tipo de atua��o pol�tico-partid�ria?

Existem rumores, especialmente, de um grampo na �poca do (Alberto) Youssef e parece que a PF tem investiga��es na Corregedoria. Mas todas essas suposi��es est�o sendo averiguadas. Qualquer desvio de conduta de delegado nosso n�s faremos averigua��o.

O senhor disse que pretende dar um �upgrade� nas investiga��es de pessoas com foro...

Como h� essa demanda reprimida no STF e a necessidade de que se tragam essas investiga��es na mesma velocidade das outras, talvez haja necessidade de refor�o nessas investiga��es. Vamos sentar com o doutor Eug�nio Ricas (novo diretor de Combate ao Crime Organizado), e ele que vai fazer essa an�lise. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo

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(Fabio Serapi�o)


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