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Estado de Minas

Em r�pida passagem por Itu, Temer contou com seguran�a de 150 oficiais


postado em 15/11/2017 13:43

Itu, SP, 15 - Um enorme aparato foi mobilizado para a r�pida passagem do presidente Michel Temer (PMDB) pela cidade de Itu, no interior de S�o Paulo, nesta quarta-feira (15). Cerca de 150 homens do Ex�rcito foram destacados para proteger o trajeto de 300 metros entre o quartel e a prefeitura. Viaturas da Guarda Municipal e da Pol�cia Militar bloquearam as ruas do entorno da prefeitura. Mesmo assim, um grupo de 20 pessoas ligadas ao PSol e ao Sindicato dos Metal�rgicos de Itu e Regi�o fez muito barulho do lado de fora, com faixas, aos gritos de "fora Temer" e contra a reforma da Previd�ncia.

O grupo foi parado numa barreira policial. "Itu � a Momba�a do Temer", disse o ex-vereador de Sorocaba, Osvaldo Duarte Filho. Em 1989, o ent�o presidente da C�mara dos Deputados Antonio Moraes de Andrade (PMDB), que assumiu a presid�ncia numa viagem do presidente � �poca, Jos� Sarney (PMDB), fez de sua cidade, Momba�a, em Pernambuco, a capital federal por um dia.

Como a justificar o enorme aparato de seguran�a mobilizado para a visita, o presidente lembrou sua liga��o com a cidade. Al�m de ser natural de Tiet�, cidade vizinha, Temer foi professor e diretor da Faculdade de Direito de Itu (Faditu). "A vinda para c� revela aspecto familiar, sou aqui da regi�o e me sinto em casa. Itu deixou sua marca na hist�ria do movimento republicano."

Ditadura

Depois de participar da entrega do t�tulo de cidad�o a um amigo de longa data, Temer lembrou que, ap�s a Rep�blica, o Pa�s viveu longos per�odos de conflitos que resultaram numa concentra��o de poderes, referindo-se � ditadura de Get�lio Vargas e � tomada do poder pelos militares em 1964. "Temos de governar com esp�rito de abertura, fazendo harmonia entre os poderes, com di�logo e respeito ao legislativo e judici�rio, em di�logo com a sociedade."

Conforme o presidente, o fato de ter transferido o governo para Itu tem uma simbologia, por ter se iniciado na cidade o movimento pela Rep�blica, que considerou uma f�rmula de impedir o movimento centralizador. "As pessoas ficam preocupadas com o que est� acontecendo no Brasil. N�s sabemos que as institui��es funcionam tranquilamente no pa�s. A autonomia entre os poderes est� havendo e n�s s� fazemos refor��-la. Tivemos v�rias contesta��es, v�rios eventos que tentaram paralisar o Brasil, mas a caravana foi passando."

Temer foi ao interior entregar o t�tulo de cidad�o ituano ao empres�rio e amigo Jos� Eduardo Bandeira de Mello, de 78 anos, seu ex-s�cio num escrit�rio de advocacia na d�cada de 1960. Acompanhado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo ministro tucano Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo, Temer chegou de helic�ptero e, ap�s desembarcar no Quartel do Ex�rcito, seguiu para o pr�dio da prefeitura.

Itu � conhecida como "ber�o da Rep�blica" por ter sediado, em abril de 1873, uma reuni�o de personalidades paulistas com ideais republicanos, entre elas Prudente de Moraes, que viria a ser o primeiro civil a assumir a presid�ncia. O evento ficou conhecido como Conven��o Republicana de Itu.

O presidente deixou o local pouco antes do meio-dia, sem falar com a imprensa. O ministro Imbassahy, cotado para deixar a pasta com o desembarque do PSDB do governo, iniciado com a sa�da do agora ex-ministro das Cidades, Bruno Ara�jo, tamb�m se esquivou dos jornalistas.D

(Jos� Maria Tomazela)


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