Rio, 16 - O advogado de defesa do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), N�lio Machado, disse que o "tribunal errou" ao determinar a pris�o preventiva do seu cliente, Jorge Picciani, e tamb�m dos deputados Paulo Mello e Edson Albertassi. Os tr�s s�o parlamentares pelo PMDB do Rio. "Est�o punindo suposto pecador sem dar a ele o direito de defesa", afirmou.
Machado argumenta que os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2� Regi�o (TRF-2) fizeram um pr�-julgamento ao avaliar nesta quinta-feira, 16, as den�ncias do Minist�rio P�blico Federal (MPF) de envolvimento dos parlamentares em esquemas de corrup��o e lavagem de dinheiro.
"Est�o confundindo pris�o preventiva com pena antecipada. O que se v� na decis�o � que se toma como verdadeira a vers�o de pessoas que t�m a posi��o de colaboradoras em troca de vantagens. Ningu�m leu o depoimento dele (Picciani) na pol�cia", disse Machado.
O advogado disse que n�o h� tempo h�bil para tentar liberar o presidente da Alerj por meio de habeas corpus e que a melhor op��o ser� aguardar o posicionamento da Assembleia, que poder� suspender a decis�o do TRF-2.
"Amanh� � sexta-feira. Segunda-feira � feriado. Tudo isso conspira em nosso desfavor", acrescentou. Em sua opini�o, a pris�o s� deveria acontecer depois de os deputados estaduais se manifestarem.
(Constan�a Rezende e Fernanda Nunes)