Depois de se dizer lisonjeado com a presen�a de Michel Temer em sua cerim�nia de posse, o novo diretor-geral da Pol�cia Federal, Fernando Segovia, disse que o presidente continuar� a ser investigado com a "celeridade de todos os outros inqu�ritos".
A afirma��o de Segovia sobre a continuidade das investiga��es se deu diante da insist�ncia de jornalistas. Em um primeiro momento, o novo diretor-geral havia dito que as investiga��es contra o peemedebista j� haviam sido conclu�das.
"N�o temos mais nada a executar dentro dessas investiga��es que est�o � disposi��o do Supremo Tribunal Federal", afirmou, em rela��o aos dois inqu�ritos que apuravam o crime de corrup��o, obstru��o de justi�a e organiza��o criminosa, que a C�mara dos Deputados decidiu n�o dar prosseguimento.
Contraditado sobre a exist�ncia da investiga��o sobre poss�veis irregularidades na elabora��o da MP dos Portos, que supostamente concedeu benef�cios � empresa Rodrimar, Segovia voltou atr�s e afirmou que Temer "continuar� a ser investigado".
O novo diretor-geral tamb�m falou sobre sua disposi��o em acelerar os inqu�ritos que tramitam no STF. Segundo ele, a partir de agora, todos os inqu�ritos dever�o ter um plano de investiga��o.
"Devemos ter em 15 dias essas pesquisas e esse planejamento. Traremos os meios necess�rios para colocar esses inqu�ritos para atingir maturidade. Se n�o houver conclus�o at� esse prazo elas continuar�o", afirmou.
Questionado sobre sua inten��o em promover mudan�as no grupo de delegados que atuam perante o STF, Segovia disse que n�o pretende se "imiscuir na escolha de determinados postos".
Segundo ele, a equipe hoje comandada pelo delegado Jos�lio Azevedo � pequena, mas quem escolher� nomes ser� o novo diretor de Combate Ao Crime Organizado, Eug�nio Ricas. "Acredito que a equipe hoje � pequena pelos objetivos que queremos alcan�ar. A ideia que conversei com o Ricas � que ele amplie a equipe."