Rio, 22 - O Minist�rio P�blico Federal )MPF) quer que o Tribunal Regional Federal (TRF2) casse a pris�o domiciliar da ex- primeira dama do Estado, Adriana Ancelmo. Na manifesta��o, os procuradores sustentam que a concess�o do regime domiciliar "representa enorme quebra de isonomia, num universo de milhares de m�es presas no sistema penitenci�rio sem igual benef�cio".
O julgamento do recurso do MPF est� na pauta da 1� Turma do TRF2, desta quinta-feira, 23. Adriana foi condenada na Opera��o Calicute a 18 anos de reclus�o, por associa��o criminosa e lavagem de dinheiro. O N�cleo Criminal de Combate � Corrup��o do MPF na 2� Regi�o considerou a pris�o domiciliar inadequada e desproporcional.
Para o MPF, o interesse dos filhos menores de Adriana "deve ser t�o considerado quanto a situa��o social da fam�lia, para a qual trabalham profissionais como bab�s, professores particulares e orientadores pedag�gicos na escola onde estudam". "Os filhos, sendo o mais novo de 11 anos, contam com a conviv�ncia com av�s e acesso aos psiquiatras autores de laudos trazidos pela defesa", justificou o MP.
"A pris�o da ora embargante, a despeito de eventual efeito psicol�gico no desenvolvimento de seus filhos, n�o configura perigo maior a eles que o representado � forma��o de todos os menores cujas m�es est�o efetivamente reclusas", afirmam os procuradores regionais.
(Constan�a Rezende)