(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Sem l�der desde Cunha, Maia aumenta influ�ncia sobre Centr�o


postado em 25/11/2017 11:19

Bras�lia, 25 - Principal interlocutor do Legislativo com o Pal�cio do Planalto, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aproveitou as negocia��es em torno da reforma ministerial para assumir a lideran�a do Centr�o.

O grupo, que re�ne cerca de 200 deputados de partidos como PP, PR, PSD e PRB, se tornou aliado priorit�rio de Maia em detrimento do PSDB, que se enfraqueceu diante do racha sobre a perman�ncia da sigla no governo e das den�ncias contra o senador A�cio Neves (MG).

O parlamentar fluminense usou sua articula��o junto ao presidente Michel Temer para aumentar a influ�ncia sobre o grupo de partidos, que estava sem lideran�a desde a cassa��o do ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Maia conseguiu emplacar o deputado Alexandre Baldy (sem partido-GO), um de seus principais aliados, como ministro das Cidades com apoio do PMDB e do Centr�o.

O presidente da C�mara tamb�m tentou costurar um nome ligado a ele para a Secretaria de Governo. A exemplo de Baldy, chegou a articular o ex-ministro mineiro Roberto Brant como um nome de consenso do Centr�o e PMDB para substituir Antonio Imbassahy (PSDB-BA) na pasta. Brant � um dos ide�logos do novo programa do DEM, sigla a qual j� foi filiado - hoje ele est� sem partido. O PMDB, por�m, n�o aceitou. A bancada peemedebista quer emplacar o deputado Carlos Marun (MS) para o posto.

�O Rodrigo assumiu a lideran�a de toda a base aliada. Tem sido um cara extraordin�rio�, avaliou o l�der do PSD na C�mara, Marcos Montes (MG), ao Estad�o/Broadcast. �O Rodrigo est� conduzindo muito bem, fazendo uma interface entre a C�mara e o Planalto, colaborando muito com o governo, mas tamb�m impondo os interesses da C�mara, diz o l�der do PR na Casa, deputado Jos� Rocha (BA).

Segundo aliados, a lideran�a sobre o Centr�o � importante para o projeto de Maia de se reeleger presidente da C�mara em janeiro de 2019. Em sua primeira elei��o, em julho de 2016, o parlamentar fluminense teve como principal advers�rio justamente um nome do grupo, Rog�rio Rosso (PSD-DF). Na reelei��o, em janeiro deste ano, o Centr�o se dividiu: parte apoiou Maia e outro grupo, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

A influ�ncia sobre o Centr�o aumenta a depend�ncia do governo em rela��o a Maia, principalmente em meio � an�lise da reforma da Previd�ncia, principal bandeira de Temer atualmente. Como presidente da C�mara, cabe a Maia pautar as vota��es.

Ciente do movimento, Temer faz acenos a Maia. Na posse de Baldy, na quarta-feira, o presidente ressaltou a influ�ncia na reforma ministerial do presidente da C�mara, que tornou sua resid�ncia oficial como uma esp�cie de QG para discuss�es sobre as mudan�as na Esplanada. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo

.

(Igor Gadelha)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)