
O Minist�rio da Transpar�ncia e Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) e a Pol�cia Federal (PF) deflagraram nesta segunda-feira (27) a Opera��o Controle Institucional, com o objetivo de investigar servidores da pr�pria CGU suspeitos de oferecer intermedia��es indevidas e aux�lio na defesa no �rg�o de controle em troca de “vantagens financeiras”.
De acordo com a CGU, a investiga��o foi iniciada em julho, ap�s den�ncia encaminhada � CGU durante uma fiscaliza��o na cidade paraense de Itaiatuba. Essa fiscaliza��o ocorreu durante o 4º ciclo do Programa de Fiscaliza��o em Entes Federativos.
Por meio de nota, a CGU informou ter como alvo dois servidores de seu quadro no Par�. Eles teriam se valido do cargo “para obter informa��es sobre trabalhos de auditoria e, posteriormente, atuar junto aos representantes dos munic�pios com a promessa de influ�ncia nas constata��es dos relat�rios e aux�lio nas respostas a serem encaminhadas ao �rg�o de controle”.
Ao ser informada dessa ocorr�ncia, a CGU deu in�cio a apura��es internas e acionou a PF para auxili�-la nas investiga��es, que consistiam no monitoramento dos acessos aos arquivos de trabalho do �rg�o e na quebra do sigilo telef�nico desses servidores.
Um ex-vice-prefeito de Abaetetuba �, segundo a CGU, alvo da opera��o deflagrada hoje. De acordo com os investigadores, ele teria a fun��o de fazer um primeiro contato entre os servidores suspeitos da CGU e gestores de pelo menos dois munic�pios do estado: Camet� e S�o F�lix do Xing�.
Na mesma nota em que comunica a Opera��o Controle Institucional, a CGU apresenta tamb�m esclarecimento no qual lamenta o envolvimento de seus servidores da carreira de Finan�as e Controle nas irregularidades, e destaca ter participado “ativamente” das investiga��es, al�m de ter dedicado “o mesmo zelo, compromisso e rigor t�cnico com que atuou em mais de 300 opera��es especiais realizadas em conjunto com os demais �rg�os de defesa do Estado, desde 2003”.
A CGU acrescenta que “os dois servidores nunca exerceram cargos de coordena��o e dire��o no �rg�o, n�o tendo, portanto, compet�ncia de supervis�o e revis�o de relat�rios de auditoria e fiscaliza��o em munic�pios”. O envolvimento dos servidores ser� objeto de procedimento administrativo disciplinar. (Com Ag�ncia Brasil)