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Estado de Minas

� preciso garantir que n�o haver� retrocessos, diz Dallagnol


postado em 27/11/2017 17:31

Rio, 27 - Procuradores da Rep�blica envolvidos na Opera��o Lava Jato se reuniram no Rio de Janeiro para definir estrat�gias para o pr�ximo ano. Em coletiva de imprensa ap�s o encontro, o procurador da Rep�blica Deltan Dallagnol refor�ou que "� preciso garantir que n�o haver� retrocessos" e que a corrup��o n�o volte a tomar conta do meio pol�tico e empresarial nas mesmas propor��es do per�odo anterior � Opera��o Lava Jato.

Segundo o procurador, o pr�ximo ano ser� "o da batalha final" da Lava Jato e que o futuro ser� "sombrio" se os pol�ticos que ocupam cargos p�blicos e que est�o envolvidos nas den�ncias de desvio de dinheiro forem eleitos novamente.

Dallagnol destacou ainda que mais de 25 milh�es de transa��es financeiras, que envolvem mais de R$ 2 trilh�es em neg�cios, s�o rastreados pela equipe da Lava Jato. Apesar de todos os esfor�os, ele afirma que a popula��o n�o deve ter uma expectativa excessiva sobre o judici�rio.

A vis�o dos procuradores � que "mesmo depois de tantos esc�ndalos tanto o Congresso como os partidos n�o afastaram os pol�ticos envolvidos nos crimes" e que a Lava Jato "uniu grande parte da classe pol�tica contra as investiga��es e investigadores", como informaram em comunicado divulgado em nome do Minist�rio P�blico Federal (MPF).

Segundo os procuradores, atua��es de Comiss�es Parlamentares de Inqu�ritos e em diversos projetos de lei amea�am as investiga��es. O f�rum privilegiado garantido a pol�ticos em exerc�cio � um exemplo de desafio enfrentado pelos investigadores, segundo o procurador da Rep�blica Eduardo Hage.

"� crucial que em 2018 cada eleitor escolha cuidadosamente, dentre os diversos setores de nossa sociedade, apenas deputados e senadores com passado limpo", traz o documento divulgado nesta segunda-feira, 27.

"Apenas a Lava Jato recuperou para os cofres p�blicos R$ 700 milh�es. A maior dificuldade � o sistema de justi�a inoperante. Os grandes casos de corrup��o demonstram isso. Quando observamos a atua��o do STF percebemos falta de resolutividade (incapacidade de resolver). N�o pela a��o dos ju�zes, mas pelo sistema", disse Dallagnol.

(Fernanda Nunes e Roberta Jansen)


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