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Estado de Minas

Acenos de Alckmin agradam Planalto, mas n�o garantem acordo eleitoral


postado em 11/12/2017 20:31

Bras�lia, 11 - O governo viu com satisfa��o o discurso inaugural do governador paulista, Geraldo Alckmin, que no s�bado, 9, assumiu o comando do PSDB com acenos de reconhecimento ao governo Michel Temer. Alckmin disse que o partido apoia e participa da agenda de reformas do peemedebista e assegurou ser pessoalmente a favor de que o partido imponha a seus parlamentares voto favor�vel � reforma da Previd�ncia. Uma declara��o simb�lica, porque a executiva tucana n�o cogita punir quem votar contra. Contas levadas ao governo por tucanos indicam que o apoio pode chegar a 35 de um total de 47 deputados, mas atualmente est� na casa dos 20 votos.

Apesar da boa recep��o no Pal�cio do Planalto ao discurso do governador, ministros e assessores de Temer dizem que as conversas est�o longe de chegar a um acordo eleitoral de apoio do governo ao tucano em 2018. A fala de Alckmin, que se opunha � participa��o do PSDB com cargos no governo, tem como pano de fundo a inten��o de abrir uma janela de conversas que ele mesmo quase cerrou para alian�a eleitoral no ano que vem.

Um auxiliar do presidente diz que Temer sempre manteve di�logo com o governador. Tucanos muito pr�ximos a Alckmin acompanharam as �ltimas agendas de Temer com empres�rios em S�o Paulo.

Nem o governo nem o PSDB descartam caminhar juntos, mas o Planalto continua tendo como prioridade unir o bloco governista com PMDB, DEM, PP, PR, PSD, PRB e PTB em torno de uma candidatura pr�pria que defenda o legado de Temer. Os nomes mais fortes hoje s�o o do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD) e o do presidente da C�mara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O racioc�nio de ministros e assessores de Temer tenta explorar um chamado � coer�ncia do PSDB. Dizem que se faltar voto para aprova��o o PSDB ter� culpa e deputados podem ser os novos Kandir, em refer�ncia ao ex-deputado que votou contra a idade m�nima sugerida pelo governo FHC, em 1998. Argumentam que o partido que sempre defendeu a reforma da Previd�ncia, fundamental para o equil�brio fiscal, e que Alckmin ser� cobrado nos debates durante a campanha de 2018 por eleitores e empres�rios se o partido n�o for amplamente favor�vel ao tema. Por isso, interpretam que Alckmin age pensando em si mesmo, apesar de suas palavras soarem agora convenientes aos interesses do bloco governista.

(Felipe Fraz�o e Carla Ara�jo)


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