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Estado de Minas

PF cumpre mandados na C�mara em investiga��o sobre fraudes no Tocantins


postado em 13/12/2017 09:07

S�o Paulo, 13 - A Pol�cia Federal (PF) cumpre mandados judiciais na C�mara dos Deputados nesta quarta-feira, 13. Houve buscas nos gabinetes dos deputados Carlos Gaguim (Podemos) e Dulce Miranda (PMDB) - mulher do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB).

A PF e a Procuradoria-Geral da Rep�blica abriram a 6� fase da Opera��o �pia para cumprir 16 mandados de busca e apreens�o e 8 de intima��o contra investigados citados em acordo de colabora��o premiada homologado no Supremo Tribunal Federal.

Nesta 6� fase, apura-se os crimes de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro decorrentes de v�rios pagamentos de propinas realizados pela empresa Construtora Rio Tocantins - CRT, de propriedade do delator Rossine Ayres Guimar�es, a integrantes do n�cleo pol�tico investigado. Est�o sendo cumpridos mandados nas cidades de Palmas e Aragua�na, no Tocantins, e em Bras�lia.

A Opera��o �pia foi deflagrada em outubro de 2016 pela Superintend�ncia Regional da Pol�cia Federal em Tocantins para desarticular uma organiza��o criminosa que atuou no Estado corrompendo servidores p�blicos, agentes pol�ticos, fraudando licita��es p�blicas e execu��o de contratos administrativos celebrados para a terraplenagem e pavimenta��o asf�ltica em v�rias rodovias estaduais - em valores que superaram a cifra de R$ 850 milh�es.

As obras foram custeadas por recursos p�blicos adquiridos pelo Estado de Tocantins, por meio de empr�stimos banc�rios internacionais e com recursos do BNDES, tendo o Banco do Brasil como agente intermedi�rio dos financiamentos no valor total de R$ 1.203.367.668,70.

Os recursos adquiridos tiveram a Uni�o Federal como garantidora (fiadora) da d�vida contra�da com Banco do Brasil e foram batizados pelo Governo Estadual como Programa Proinveste e Proestado.

Em nota, a PF informou que a investiga��o apontou para um esquema de direcionamento das contrata��es p�blicas mediante pagamento de propina de empres�rios que se beneficiavam com recebimentos por servi�os n�o executados.

O n�cleo pol�tico da Associa��o Criminosa era respons�vel por garantir as contrata��es e o recebimento de verbas p�blicas indevidas por parte dos empres�rios corruptores.

(Fabio Serapi�o, Fausto Macedo e Julia Affonso)


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